DÍLSON E EU - PARTE 03
Recapitulando
Pensei mas não disse: O melhor uísque do mundo, distribuído para quem está acostumado a beber pinga... Como eu sou pobre genteRecapitulando
Dílson e Eu - P 03
O Jarbas retornou à sala e formal disse: - Conde Dílson a turma do batuque está chegando. - Ótimo Jarbas, acompanhe-os até a tulha que eu e o Trovador já estamos nos encaminhado para lá. Pensei: Conde? O meu amigo poeta tem um título de Conde... Meu Deus onde é que eu estou amarrando o meu cabrito compadre.
O mestre me disse: - Trovador, vamos pra tulha que este pessoal gosta de ficar lá onde podemos fazer barulho e não perturbamos o pessoal de casa, - Respondi: vamos nesta mestre e segui o Dílson que levou junto à garrafa de Royal Salut explicando que o pessoal bebia só cachaça e cerveja, uísque eles não gostavam.
Pensei que o nome “tulha” seria um galpão para guardar cereais, gente o que é isto? Era um lugar fantástico e enorme, com mais de duzentos metros de área com telhas turcas e acabamento luxuoso. Dentro do recinto tinha tudo, mesas de sinucas profissionais tinham quatro aparelhos de jogos eletrônicos, mesas com baralhos mesa de refeição, um palco onde os amigos do mestre já estavam à vontade bebericando cachaça e cerveja. Tudo muito limpo.
Não tinha como não ficar com cara de pobre num lugar daqueles, o piso de ladrilhos portugueses dos mesmo que eu vira nas praças e ruas de Lisboa, não resisti e perguntei ao poeta se era importado de Portugal? Ele respondeu: - sim trovador, eu arrematei num leilão de uma praça que foi modernizada com o protesto dos lisbonenses, mas a alegação é que a cidade nova deveria ter uma fronteira correta e o jeito era desfazer o piso. Como arrematei a primeira remessa saiu até barato.
Não perguntei quanto, pois, tenho certeza que me sentiria pobre de novo; O poeta me apresentou a turma e o mestre perguntou: - cadê a viola Trovador? Eu respondi que deixara na mansão, e que trouxera só para tocar alguma coisa quando estivesse pescando. Eu que não ia me meter a tocar viola junto com as feras que estavam ali. Um trombonista, um pandeirista, um violonista cujo violão brilhava tanto que fulgurava a vista e outro que deveria ser o vocalista.
- Viola mestre, combina com coco só quando a minha mulher cisma de quebrar a danada no meu coco ele riu e gritou para a galera, toquem aí gente eu e o poeta vamos apenas apreciar hoje. Menos mal, o mestre me salvou, já pensou... Os caras iam morrer de rir quando eu tentasse me acompanhar numa das minhas toadas no meu jeito caipira, no meio daquela pequena orquestra de profissionais, tô fora.
Arrebentaram na primeira musica, um jaz de sucesso americano de cair o queixo. As bolas já estavam colocadas nos lugares certos numa das mesas e logo um engomadinho trouxe dois tacos um para mim, muito chique e outro com vistas de ouro e incrustado no cabo o brasão inglês para o mestre. Pensei... Ele deve ser bamba neste jogo. Enquanto jogávamos ele me falou que no outro dia cedo iríamos para a ilha da família pescar e começou a contar sobre a ilha.
O mestre me disse: - Trovador, vamos pra tulha que este pessoal gosta de ficar lá onde podemos fazer barulho e não perturbamos o pessoal de casa, - Respondi: vamos nesta mestre e segui o Dílson que levou junto à garrafa de Royal Salut explicando que o pessoal bebia só cachaça e cerveja, uísque eles não gostavam.
Pensei que o nome “tulha” seria um galpão para guardar cereais, gente o que é isto? Era um lugar fantástico e enorme, com mais de duzentos metros de área com telhas turcas e acabamento luxuoso. Dentro do recinto tinha tudo, mesas de sinucas profissionais tinham quatro aparelhos de jogos eletrônicos, mesas com baralhos mesa de refeição, um palco onde os amigos do mestre já estavam à vontade bebericando cachaça e cerveja. Tudo muito limpo.
Não tinha como não ficar com cara de pobre num lugar daqueles, o piso de ladrilhos portugueses dos mesmo que eu vira nas praças e ruas de Lisboa, não resisti e perguntei ao poeta se era importado de Portugal? Ele respondeu: - sim trovador, eu arrematei num leilão de uma praça que foi modernizada com o protesto dos lisbonenses, mas a alegação é que a cidade nova deveria ter uma fronteira correta e o jeito era desfazer o piso. Como arrematei a primeira remessa saiu até barato.
Não perguntei quanto, pois, tenho certeza que me sentiria pobre de novo; O poeta me apresentou a turma e o mestre perguntou: - cadê a viola Trovador? Eu respondi que deixara na mansão, e que trouxera só para tocar alguma coisa quando estivesse pescando. Eu que não ia me meter a tocar viola junto com as feras que estavam ali. Um trombonista, um pandeirista, um violonista cujo violão brilhava tanto que fulgurava a vista e outro que deveria ser o vocalista.
- Viola mestre, combina com coco só quando a minha mulher cisma de quebrar a danada no meu coco ele riu e gritou para a galera, toquem aí gente eu e o poeta vamos apenas apreciar hoje. Menos mal, o mestre me salvou, já pensou... Os caras iam morrer de rir quando eu tentasse me acompanhar numa das minhas toadas no meu jeito caipira, no meio daquela pequena orquestra de profissionais, tô fora.
Arrebentaram na primeira musica, um jaz de sucesso americano de cair o queixo. As bolas já estavam colocadas nos lugares certos numa das mesas e logo um engomadinho trouxe dois tacos um para mim, muito chique e outro com vistas de ouro e incrustado no cabo o brasão inglês para o mestre. Pensei... Ele deve ser bamba neste jogo. Enquanto jogávamos ele me falou que no outro dia cedo iríamos para a ilha da família pescar e começou a contar sobre a ilha.