Brasileiros Versus Terroristas nas Olimpíadas
Mohhamed Ali Bagdá chega junto com dois comparsas no Aeroporto do Rio, para as Olimpíadas. Seu alvo? O jogo de tênis entre França e Alemanha.
Na bolsa de viagem, conseguira passar calmamente pelo Aeroporto com todos os utensílios precisos para fazer uma bomba rápida que explodiria no local no jogo, na expectativa de matar diversos turistas e pessoas. As aeromoças sorriam pra ele na saída do avião.
Logo o trio de terroristas pega um táxi para a casa em que ficariam hospedados durante parte do evento. Compraram antecipadamente ingressos para alguns jogos para desviar a suspeita e se passarem por turistas comuns.
O trânsito estava congestionado. Um percurso que demoraria 15 minutos estava demorando quase quarenta. Era uma da tarde, plena luz do dia, quando o táxi parou num semáforo com sinal vermelho.
Os terroristas entreolhavam-se com aquele olhar cúmplice, ansiosos para promover o primeiro ataque terrorista no Brasil, pra deixar claro que nenhum lugar do mundo está livre nem seguro deles.
Quando então Robercleisson bate na janela do táxi com uma arma 38 em punhos. O melhor amigo de Robercleisson, conhecido como Zé Mané no morro do Alemão, chega junto na outra janela.
Ordenam que abra-a. O motorista, que já passara por aproximadamente duzentos assaltos nos últimos seis anos, não se desespera. Já havia montado um esquema para nunca estar com muito dinheiro no veículo. Abaixa a janela naquela calma típica dos cariocax, e diz para os assaltantes:
- E aí? Não tem muito aqui hoje, não. - já tira a carteira do bolso, onde estariam apenas duas notas de cinquenta reais e três de vinte.
- Passa aí então, tio. - diz Robercleisson.
Zé Mané bate com sua arma automática carregada com seis tiros na outra janela, a fim de chamar a atenção do motorista, que olha pra ele, e, abanando a arma como se fosse um pirulito, aponta para o porta-malas.
O motorista olha pelo espelho-retrovisor para Mohhamed Ali Bagdá com uma expressão de desculpas, e abre o porta malas.
Mais que depressa, Zé Mané agarra a bolsa que estava com todos os equipamentos para o ataque terrorista, e em dois segundos, ele e Robercleisson já estavam assaltando outro carro enquanto o semáforo ainda estava fechado.
Naquele momento, Mohhamed abriu o berreiro, junto com seus comparsas.
- Sorry, sorry. - diz o motorista de táxi, mas eles não param de chorar.
Duas horas depois ao chegar em casa, Zé Mané abre a bolsa, e se pergunta:
- Mas que porra é essa aqui, mano ?
- O que é? - diz Robercleisson.
- Não sei, uns troço esquisito. Na boa mano, não sei o que que é isso não. Vou jogar fora.
E assim o atentado fora evitado.