LABIRINTOS DO SER = EC
Era uma bela manhã de primavera.
O jardim florido, com as árvores frondosas, os bancos confortáveis, rodeava a grande casa que abrigava os velhinhos, entes queridos cujas famílias não podiam acolher, ministrar-lhes os cuidados de que precisavam.
Ela observava-os passeando pelo jardim, ou descansando sentados ou deitados nos bancos sob os caramanchões floridos.
Era uma escritora e buscava em cada um deles adivinhar ou supor uma estória para o livro que pretendia publicar... um dia...
Lá estava o Matias. sofrendo o mal de Parkinson andava descontrolado, apoiado em uma bengala que não sabia se o ajudava ou atrapalhava mais ainda.
Ele devia ter sido um jogador de futebol que ficara famoso e tivera um caso com uma artista... e lá estava um bom enredo para um conto.
E aquela tristonha que se encolhia sentada em um banco, enrolada em uma manta de lã não parecendo sentir a agradável tepidez daquela manhã primaveril, podia ser a heroína de um romance com um marinheiro que a deixou para depois retornar... e, da-lhe água com açúcar para justificar o final feliz.!
Outra, agitada, apanhava flores que prendia nos cabelos e tentava conversar com quantos lhe passassem por perto. Esta seria uma menina que queria ser bailarina, foi obrigada pelo pai a casar-se com um viúvo e fugiu de casa na noite de núpcias...
E, por ai afora, ela ia tentando penetrar na intimidade de cada um, querendo adivinhar-lhes os segredos que escondiam nos labirintos de suas almas, tornando-os protagonistas de dramas ou comédias que incluiria no livro que estava escrevendo, ‘Os labirintos do ser”.
De repente, uma voz tirou-a de seu devaneio:
— Vamos levantar, tomar um banho e vestir-se para receber sua visita!
!Fitou mal humorada a mulher sorridente que tentava ajudá-la:
— Não posso. Estou escrevendo um livro.
— Depois você escreve. Agora precisa aprontar-se para receber sua neta, a Sandra.
— Sandra? Eu não conheço nenhuma Sandra ...
Era uma bela manhã de primavera.
O jardim florido, com as árvores frondosas, os bancos confortáveis, rodeava a grande casa que abrigava os velhinhos, entes queridos cujas famílias não podiam acolher, ministrar-lhes os cuidados de que precisavam.
Ela observava-os passeando pelo jardim, ou descansando sentados ou deitados nos bancos sob os caramanchões floridos.
Era uma escritora e buscava em cada um deles adivinhar ou supor uma estória para o livro que pretendia publicar... um dia...
Lá estava o Matias. sofrendo o mal de Parkinson andava descontrolado, apoiado em uma bengala que não sabia se o ajudava ou atrapalhava mais ainda.
Ele devia ter sido um jogador de futebol que ficara famoso e tivera um caso com uma artista... e lá estava um bom enredo para um conto.
E aquela tristonha que se encolhia sentada em um banco, enrolada em uma manta de lã não parecendo sentir a agradável tepidez daquela manhã primaveril, podia ser a heroína de um romance com um marinheiro que a deixou para depois retornar... e, da-lhe água com açúcar para justificar o final feliz.!
Outra, agitada, apanhava flores que prendia nos cabelos e tentava conversar com quantos lhe passassem por perto. Esta seria uma menina que queria ser bailarina, foi obrigada pelo pai a casar-se com um viúvo e fugiu de casa na noite de núpcias...
E, por ai afora, ela ia tentando penetrar na intimidade de cada um, querendo adivinhar-lhes os segredos que escondiam nos labirintos de suas almas, tornando-os protagonistas de dramas ou comédias que incluiria no livro que estava escrevendo, ‘Os labirintos do ser”.
De repente, uma voz tirou-a de seu devaneio:
— Vamos levantar, tomar um banho e vestir-se para receber sua visita!
!Fitou mal humorada a mulher sorridente que tentava ajudá-la:
— Não posso. Estou escrevendo um livro.
— Depois você escreve. Agora precisa aprontar-se para receber sua neta, a Sandra.
— Sandra? Eu não conheço nenhuma Sandra ...
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Este texto faz parte do Exercício Criativo –
Labirintos do Ser = EC = Ângela
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/labirintosdoser.htm
Este texto faz parte do Exercício Criativo –
Labirintos do Ser = EC = Ângela
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