*= A noite em que eu (quase)... =*
"fiz amor" com a Cláudia Raia.
Estávamos lá, eu e ela... No maior chamego e love.
Ela vestindo uma diminuta lingerie vermelha.
Mais provocante e excitante? Improvável.
Já aninhada, meio deitada, meio sentada entre os lençóis e travesseiros da nossa alcova do amor. Um daqueles coxões expostos, como a dizer, venha logo, mobem...
Eu sedutor, esbanjando charme, me despia lentamente....
Gravata, abotoaduras, camisa... Os sapatos tirados, assim atirados
displicentemente...
Ela, ao me ver só de sunga preta, porte atlético, tórax e biceps, tudo definido, barriga tanquinho, hidrante, metroeoitenta do mais puro e genuíno homem, com os olhos esbugalhados, vidrados, cravados em mim, tomada pela emoção, quase sem voz, exclamou:
- Nossaaaaaa! Não acreditoooo! Tudo isso é pra mim? Obrigada papai do céu! Eu não mereço tanto!
- Merece sim, amore mio. Como merece! - respondi galanteador.
E eu ali, diante daquele monumento, apesar de expert no tema, sem saber por onde começar.
Só de pernas a mulher tem uns trêsmetros...
Comecei pelo pezinho mais à mão. Beijinhos, carinhos... E fui subindo.
Voltei para o segundo pezinho... Mais beijinhos e carinhos, não necessariamente nessa ordem...
E ela suspirando, não se contendo perguntou:
- Por onde você andava, meu lindo? Por que não veio antes? Perdi tanto tempo com uns galãzinhos mequetrefes, meia-boca e bomba por aí....
Enchendo a boca para me chamar de gostosão.
Após beijar um dos seus lindos joelhinhos, passei para o outro. Que rótulas! E a paisagem acima dos joelhos então? Mais animadoras e convidativas, impossível... Foi aí que!
Foi aí que meu bendito despertador tocou, me avisando que era hora de parar de sonhar, acordar, levantar e ir trabalhar. Que uma linda e amada segunda-feira de labuta braba estava a me esperar.
Imagine algo que rime com labuta...
Foi o que eu exclamei na hora, enquanto travava o despertador.
= Roberto Coradini {bp} =
11//03//2016