Numa cidade do interior existia uma menina pobre, vestida de trapos.
Os olhinhos viviam a pedir socorro para a sociedade, que infelicidade...
Ficava na pracinha com as mãos estendidas a pedir auxilio.
Tinha fome, tinha sede e ás vezes sentia frio.
A menina começou a notar alguém que ia com frequência naquele lugar.
Uma senhora que sentava no banco da praça e começava a bordar.
A menina pensava que a bordadeira jamais a veria...
Bordava todos os dias e sempre sorria.
Pensava:
-Borda bordadeira que nunca vai me ver
-Borda o que quiser; borda até o anoitecer!
-Todos não me enxergam e quem vai me perceber?
A menina deixou de estender a mão, cansou de pedir.
Na verdade sentia ódio daquela que só ficava a sorrir
Bordava sorrindo e nunca olhou as mãozinhas pedindo
O inverno estava chegando e o frio maltratando.
Roupa rasgada não cobre nada e a menina ficava chorando...
Numa tarde gelada, a bordadeira chegou, olhou para menina e sorriu!
A pobrezinha disse:
-Que foi? Sou pobre e sinto frio, parece que nunca viu!
E dos olhinhos escorreu um pranto, era a dor de ser desprezada.
A mulher disse:
-Não chore, com todo carinho, eu bordei para você este vestidinho!
Todos os dias eu imaginava ele em você e me enchia de alegria,
é por isto que eu sorria!
A menina vestiu o vestido e não sentiu mais frio...
O coração aquecido já não estava vazio
A bordadeira bordava o sonho que ela sonhava!
No momento era o que mais precisava...
Quantas das vezes enxergamos no sorriso do outro um desprezo?
Pode ser que este sorriso estava querendo nos fazer sorrir...
O arco-íris nem sempre está no céu, ele espera a hora de colorir...
A ilusão de que ele nos despreza acaba depois de uma tempestade
Ele surge no elevado quando somem as nuvens e vem à claridade!
Janete Sales Dany
Os olhinhos viviam a pedir socorro para a sociedade, que infelicidade...
Ficava na pracinha com as mãos estendidas a pedir auxilio.
Tinha fome, tinha sede e ás vezes sentia frio.
A menina começou a notar alguém que ia com frequência naquele lugar.
Uma senhora que sentava no banco da praça e começava a bordar.
A menina pensava que a bordadeira jamais a veria...
Bordava todos os dias e sempre sorria.
Pensava:
-Borda bordadeira que nunca vai me ver
-Borda o que quiser; borda até o anoitecer!
-Todos não me enxergam e quem vai me perceber?
A menina deixou de estender a mão, cansou de pedir.
Na verdade sentia ódio daquela que só ficava a sorrir
Bordava sorrindo e nunca olhou as mãozinhas pedindo
O inverno estava chegando e o frio maltratando.
Roupa rasgada não cobre nada e a menina ficava chorando...
Numa tarde gelada, a bordadeira chegou, olhou para menina e sorriu!
A pobrezinha disse:
-Que foi? Sou pobre e sinto frio, parece que nunca viu!
E dos olhinhos escorreu um pranto, era a dor de ser desprezada.
A mulher disse:
-Não chore, com todo carinho, eu bordei para você este vestidinho!
Todos os dias eu imaginava ele em você e me enchia de alegria,
é por isto que eu sorria!
A menina vestiu o vestido e não sentiu mais frio...
O coração aquecido já não estava vazio
A bordadeira bordava o sonho que ela sonhava!
No momento era o que mais precisava...
Quantas das vezes enxergamos no sorriso do outro um desprezo?
Pode ser que este sorriso estava querendo nos fazer sorrir...
O arco-íris nem sempre está no céu, ele espera a hora de colorir...
A ilusão de que ele nos despreza acaba depois de uma tempestade
Ele surge no elevado quando somem as nuvens e vem à claridade!
Janete Sales Dany
Conto@protegido por lei
20/02/2016
20/02/2016