Contos *A enfermeira*
Lembro, que foi no dia vinte e sete de março de mil nove centos e cinquenta e nove que fiz deseseis anos de minha enfermagem.
Compartilho um pouco das coisas que aconteceram nesta jornada de mais de uma década de experiência para mim é orgulho e realização de um sonho muito especial.
Contava Yuma.
A filha do meio, de oito irmãos.
-Me esbarrei com muitas cenas.
-Algumas muito fortes, outras de muitas alegrias e diversas das quais, nunca sairão da minha memoria...
-Em alguns plantões noturnos, ví lágrimas de alegrias, em outros presenciei muita tristeza,penso que nem possa recordar. A vida é feita de momentos bons e ruins.
-Ouvi sons de gemidos e ruidos de vozes do além. Risos e lágrimas de felicidades, choros e gritos de dor.
-Minha equipe e eu passamos pelo nascimento, renascimento e pela morte e ressuscitação...
Uma das noites mais cruéis foi após o nascimento de uma criança linda e saudável, quando o seu irmão mais velho, após a morte da mãe se preparou para fazer a técnica canguru, para o irmãozinho que acabara de nascer...
E eu aprendia mais uma lição no dia a dia, na escola da vida...
Outra vez foi a ressucitação de uma jovem que já estava há três horas sem vida.
Desta vês foi uma das cenas mais ilusitada e abalavel.
A jovem estava noiva. Seu casamento aconteceria há uma semana apos o acidente que o levou a morte.
Seus pais queriam que a filha casasse e lhes desse um neto. Sua única filha os fariam avós. Este era o sonho dos pais de Sol ,uma jovem
Quando o seu corpo da jovem saiu dentro de uma urna coberta, os pais e o noivo esperaram em oração, de joelhos,frente ao portão do hospital, oravam em silêncio.
Quando ouviram uma voz que vinha de dentro da urna: Pai!
O pai em silencio abriu a urna e levantou a filha amada nos braços.
Ela falava: Aleluia, palmas para Jesus.
Vocês podem não acreditar. Mas foi isto que aconteceu
PROFISSÃO AMOR...
O que diria minha mãe!
Senhora muito religiosa, oito filhos,todos batizados e criados sem a presença do pai, e um filho ateu.
Quanto ela que tanto pedia que os filhos se dedicassem no trabalho com o próximo e a obediência a Deus.
Dizia que tudo na vida, para ser verdadeiro, só podia ser feito com amor.
Eu aprendí com ela que o amor e o cuidado genuíno é eficácia se vier do coração.
Antes de partir me encomendou, rezou por mim e me recomendou a Deus.
Todas vezes que volto da igreja penso, como ela estaria feliz,
sabendo que estou indo a casa de Deus.
O filho mais velho ficou ateu por cinquenta e seis anos.
Tendo sérias dificuldades no passar dos anos.
Eu o ajudei. Com compreensão, diálogo,paciência, sendo afetuosa e com muita positividade para que ele pudesse construir sentimentos,emoções,que o levassem ao exercicio do amor próprio.
Até que um certo dia ele pegou pela primeira ves a biblia.
E comeou lê.
Com o passar do tempo o Lelly que abraçava o ateismo, era alguém que não acreditava na existencia de Deus,
passou a conhecer Deus e aceitar sentido da vida.
Aquele seticismo em relação as afirmações sobrenaturais e negatividades foram desaparecendo.
Começaram aflorar pensamentos e visões significativas.
Lelly viu que a biblia lhe ofereceu evidencias e argumentos que afirmavam a existencia de Deus e passou a acreditar na divindade.
Minha mãe dizia:
Meus filhos,não cosigo lhe explicar tudo;procure um padre ou alguém que sabe mais que eu.
Para ter fé, não é nesceesário ser especialista na bíblia, basta alimentar-se da palavra de Deus,entregar-se ao controle de Deus e exercitar dia após dia a palavra de Deus.
Emais recordando seus ensinamentos, quando ela conversava depois do jantar.
Dizia: A fé é adesão de forma incondicional a uma hipótese que a pessoa passa a considerar como sendo uma verdade sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação.
Fé, ela é a absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão.
Portanto temos hoje, uma nova forma de experienciar os ensinamentos e viver uma nova fase de vida com os outos irmãos.
fathimacoelho_escritora