Na mira de um schmidt Inglês!

Todos finais de semana no cair da tarde, o movimento diminuía. Funcionários era sua família, ajudava a esposa na cozinha, a filha preste ganhar à maioridade passava por garçonete. Pregado na parede da frente do lado de fora, uma placa grande luminosa que dizia assim: Restaurante Nossa Senhora Aparecida, “Servimos almoço e jantar todos os dias”. Por volta das vinte horas, entra um rapaz aparentando ser peão, trajava botas de cano longo, cinturão e goiaca de couro, chapéu panamá, apesar de poeirado a cor era branca, não trazia mais nada, pois tudo tinha ficado na caminhonete, que deixou no hotel. Ao adentrar pede, estão servindo jantar? Respeitosa de fala mansas, a jovem foi dizendo: Sim! Não demora minha mãe está na cozinha. Como combinado ela retorna com os pratos, arruma a mesa, logo em seguida busca o frango, e procura quebrar o silêncio falando: Caso não estiver do gosto, pode reclamar. O rapaz mal educado completou: Gosto de qualquer jeito, principalmente uma garçonete igual a você. Ouvindo isso, a moça abaixa cabeça, sai de mansinho e reclama para o pai na cozinha. O velho vê aquela cena, sua filha única chorando nos braços da mãe, pede: Tempera uma franga, mas não cozinha, comigo a conversa vai ser diferente, a coisa que eu mais detesto, é ver homem barbado fazendo gracinha. Não demorou muito trouce na mesa o não pedido, não deu tempo de recusar, no pescoço a fábrica de fazer defunto obrigava comer tudo, e ainda lamber o prato. Quando tudo tinha terminado, o proprietário agradece a visita dizendo: Estamos de portas abertas para servir ao gosto do fregues. Volte sempre!

Jova
Enviado por Jova em 26/08/2015
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