Um voo para prisão!

Kallon um piloto renomado, no auge da carreira com seus trinta janeiros, orgulhava da sua patente que ostentava no peito dizendo assim: “Honrosa homenagem aos anos de serviço prestado para bem da humanidade”. Apesar de aparentar uma vida de céu brigadeiro, rotas de turbulências todos dias o confrontavam, sua esposa pediu divórcio, o único filho que completaria quinze anos nos próximos meses, preferiu acompanhar a mãe, seus amigos (a) motivado pelos comportamentos agressivos que aumentavam a cada dia, ia se mantendo isolado. Kallon quando sóbrio tinha uma personalidade cativante, mas nos efeitos das bebidas e alucinógenos era insuportável. Certo dia foi acordado por um telefonema que causo espanto, já que gozava dos dias livre do plantão. Do outro lado da linha seu chefe delicadamente fez um pedido! Kallon o piloto Marques por motivo familiar, não pode fazer linha internacional, pensando em sua experiência não tivemos duvidas, colocamos seu nome na lista dos tripulantes. Kallon sabendo de seu estado psíquico quase retruca negando, mas como ganharia mais um grau na sua patente, calou afirmando que estava tudo certo. Naquela tarde quase noite apareceu na sala dos comandantes no aeroporto. Chovia muito, mas foi dado permissão para decolar, depois de uma hora no trajeto, o avião começa perder altitude, turbulência fortíssima se apresenta, um desastre da aeronave é inevitável, depois de pouso forçado numa fazenda, dos duzentos e vinte passageiros, e quinze tripulantes, dez vieram óbitos, sendo considerado pelo sindicado da categoria, um verdadeiro herói, por ter evitado tragédia de proporções maiores. No acidente todos foram atendidos pelos paramédicos, corpo de bombeiros e autoridades chamada em tempo curtíssimo pelo caseiro, no hospital municipal da cidadezinha, o procedimento dos exames sangues, algo chama atenção, nos dados do piloto constava alto nível de substância Etílico. Com essa constatação, kallon perde sua licença, e é preso. Já se passaram oito anos, Kallon é considerado pelos agentes penitenciário um exemplo de comportamento, nas suas palestras internas, costuma encerar sempre com esta frase: “Sou preso livre”! Não é dia de visita, afinal nunca recebe mesmo, surpreendido pelo carcereiro Joel, quando diz: Alguém o espera na sala ao lado! Não entendendo nada, curioso abre porta e vê um rapaz alto, segurando em uma das mãos um bloco, pendurado tira colo um gravador, vai de encontro abre os braços e diz: Perdão pai, sua benção! Minha primeira matéria de jornalismo o tema vai ser sua história.

Jova
Enviado por Jova em 24/08/2015
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