Três namoradas e um destino cruel!

No descambo do moro, bem no início da baixada, um ranchinho na beira da estrada, morava um caboclo benzedo da região, sempre com a calça amarada e chapéu de palha surrado, pitava sentado num banquinho enfrente do casebre fazendo um fumace, fielmente acompanhado do seu cachorro, o amigo inseparável. Passando por lá, vi aquela cena, como eu andava injuriado da vida, fui com ele proze-a, antes de derramar minhas queixas, perguntei ingenuamente cade sua mulher! Confesso que quando vi afeição do homem arrependi de ter feito aquela indagação, mas já era tarde este começa conta, fui muito namorado, o destino a sim quis, a primeira nos eramos muita criança, os pais dela se mudaram pra capital, sofri muito, mas com ajuda de mamãe que Deus o tenha em bom lugar, e a inocência de criança durou pouco meu sofre, depois conheci Rosinha, já nós berrávamos vinte anos, muito formosa, confesso era minha flor predileta, certo dia teve um desfile na vila, a danada foi à rainha ganhando o primeiro lugar, começa desmorona meu castelo, filho do patrão estudante da Europa formava final do ano dr advogado, engraçou , e levou ela de mim, casaram la bandas do litoral, fiquei danado, sofri seu moço como nunca, mas me conformava em saber, que ela tinha uma vida de patroa na grande cidade, pensei que não ia gosta de mais ninguém, uma caboclinha de cara fisgou meu coração, filha de seu Genésio um homem de pouca prosa, mas bom pra servi, tá pra nasce outro, pegou serviço no sítio visinho, começei namora a filha dele, antes de um ano ficamos noivo, e marcamos o casamento, lembro como se fosse hoje, à pretinha como gostava de chamar ela, mas seu nome de batismo era Jurema, tava tão feliz que parecia que ia estoura, cheguamos da cidade, tinha dados os nomes no cartótio, mês que vêm nós iamos casar, levei até portão da casa dela, fui pro barraco minhas traia ajunta, sabe porque! No amanhecer ia levar tudo na casa nova onde depois de casado nos dois ia mora. Seu moço, por volta da meia-noite alguém bate na minha janela, por se tratar tarde da hora avançada, quis saber quem era o de fora, quando conheci a vos do moço, dei um pulo da cama, abrindo a porta da sala, vi aquele homem chorrando, era irmão de Jurema, confesso que nem ouvi final da prosa, sentei e vi mundo roda, quando ele disse minha irmã acaba de falece. Seu moço, a primeira pode pelo capricho do destino não ter casado, e um dia nos se encontra, a segunda não desejo, mas caso se separa pode ser minha, mas à terceira perdi a esperança, porque no céu só tem caminho ida!

Jova
Enviado por Jova em 31/07/2015
Reeditado em 31/07/2015
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