Esmeralda busca superação
Em um pequeno povoado de um município nordestino, habitava um casal que tinha duas filhas; Marta, a mais velha, com menos de três anos de idade falece. Ficando o casal somente com Juliana.
Dois anos após nasce Rosália, que ao completar seis meses de vida vem a óbito também. Passa o casal por mais uma grande dor, muito desgosto, imensa tristeza, corações feridos ao extremo. Ficaram desanimados!
Dona Izabel chorava dia e noite, enfim deprime, perde a alegria e a vontade de viver.
Seu Gabriel, o pai, também fica muito triste, contudo disfarça sua dor escondendo a tristeza por trás do seu trabalho e assim prosseguiram. Um ano depois chega Esmeralda. Sofrida gravidez teve Izabel, sua mãe! as duas foram sobreviventes de uma imensa hemorragia, que ocorreu um pouco antes do parto. Deus com sua forte mão as ajudou. Quase...por pouco contaram a história.
Começou aí, a tortura psicológica de Esmeralda. Sua mãe não a perdoa pelo sofrimento que havia passado e prossegue gostando e fazendo notório mais amor por Juliana.
Pobre Esmeralda, não entendia bemne alimentava imensa tristeza no coração...por uma culpa que também não era sua.
Quanta dor, quanto fardo transportado por uma criança! Ela pensava muito!... Esmeralda procura montar estratégias que pudessem liberta- la de tanto sofrimento.
Quer assumir os serviços de casa só, primeira saída. Depois pensa; serei uma filha boa, obediente, carinhosa, participativa e assim prosseguia a criança.
Sua mente, não cessava, pensava...pensava!...tudo muito rápido! Eram imensidão de pensamentos! E nunca nenhum tipo de revolta programada...apenas desejo de superar.
Sua mãe, talvez por ignorância ou por haver sofrido muito, com a morte das filhas, apega- se a Juliana de forma superprotetora e esquece um pouco de Esmeralda. Assim a pequena menina, perde o brilho de criança e vira adulta precoce . Quer estudar, trabalhar, obedecer a familia, fazer tudo certo, não feri ninguém, ser amável, enfim, construir no seu ser um ponto de aconchego e então ser amada Esmeralda chega aos onze anos de idade.
Separa- se da família; estudar na cidade grande era seu sonho, com isto previa aprender o melhor da vida; administrar suas sobras, superar as sequelas e suas carências. Afinal, ninguém tinha culpa do infortúnio causado pela morte à sua família, assim pensava a criança: minha mãe, sem duvidas foi a maior vitima! Vou ajuda- la . Assim pensava Esmeralda!...
E conseguiu a garota realizar um sonho de infância; ajudar a mãe!...mas sem dúvidas , ficaram sequelas irreparáveis com relação ao amor! Ela não acredita muito na reciprocidade de seus amores! rsrsrs...administrar isso é buscar equilíbrio constante! Assim vive Esmeralda...