A JUSTIÇA DO CORONÉ
Coronel Feliciano era o Senhor da Fazenda Grotão, latifundiário grande cafeicultor herdara a fazenda do seu pai que foi desbravador da região que conquistou com a força e a influência política uma grande extensão de terra Senhor de muitos escravos, ambicioso e explorador construiu sua riqueza a custa do suor e sangue dos escravos e depois da abolição do seus colonos que ele tratava quase da mesma forma.
Mas Feliciano nascido em 1890, já após a abolição cresceu na fazenda aprendeu com o pai a ser um eficiente fazendeiro, mas era diferente o seu modo de ser, era enérgico cobrando dos empregados seus deveres, mas era justo em relação aos seus direitos e não se prevalecia da sua posição para explorar ou humilhar os pobres.
Na década de 1940, ele com cinquenta e poucos anos, era o Coronel Feliciano, senhor da fazenda e chefe político do pequeno município, sua propriedade era enorme com centenas de famílias que moravam trabalhavam, faziam compras e se divertiam sem ter que ir a cidade.
Na fazenda tinha igreja, venda, açougue, farmácia, cinema, campos de futebol, bocha e de malhas, no sábado e domingo o movimento era grande . No sábado à tarde as pessoas iam ao armazém fazer compras, à noite iam ao cinema e domingo era dedicado ao esporte com torneios de futebol, bocha e malha. Uma vez por mês vinha o padre rezar missa, fazer batizado e casamento se tivesse.
Com todo esse movimento e a venda de bebidas alcoólicas, era comum alguns desentendimentos que também era resolvido ali mesmo era o coronel que dava a palavra final, tomando a decisão que achasse justa e se precisasse dava até um corretivo no causador da discórdia.
Entre muitos homens que bebiam e ocasionalmente aprontava as suas tinha o Zé da Máquina como era conhecido, por ser o operador da maquina de benefício de café. Homem de aproximadamente quarenta anos, casado com uma mulher pouco mais nova que ele e tinham quatros filhos.
O Zé era muito trabalhador, sabia fazer o serviço, esforçado e honesto más tinha um defeito, no fim de semana gostava de tomar umas cachaças, ficava valente e quando não brigava com ninguém, chegava em casa perturbando a família ameaçando todo mundo, a mulher ia reclamar e apanhava .
Nessas horas a mulher corria reclamar com o coronel, este mandava buscar o Zé, dava uma bronca ameaçava-o dizendo que se ele não parasse com aquilo iria despedi-lo, o Zé todo arrependido pedia desculpa ao coronel e a mulher e tudo acabava bem, mas depois de um tempo ele esquecia e fazia tudo novamente.
O coronel gostava dele por ser um ótimo profissional e aproveitava no trabalho que ele estava sóbrio pra aconselhá-lo, este prometia que não faria mais e assim o tempo ia correndo.
Num sábado à tarde o coronel estava numa sombra em frente ao seu escritório, conversando com o administrador e o capataz do gado, quando chegou chorando a mulher Zé para fazer uma queixa.
--- Seu coroné o Zé foi na venda, vorto com a cara cheia di cachaça i bateu ni mim di novo.
O coronel que apesar de ser um homem sério no trato com todos, ás vezes tinha uma veia de humor, disse piscando um olho ao capataz :
-- Damião pegue dois homens busca lá o Zé, dê-lhe uma boa surra depois capa ele.
Nisso a mulher ainda chorando acudiu rapidamente dizendo: ---- seu coroné bate só, num capa ele não.
Mas Feliciano nascido em 1890, já após a abolição cresceu na fazenda aprendeu com o pai a ser um eficiente fazendeiro, mas era diferente o seu modo de ser, era enérgico cobrando dos empregados seus deveres, mas era justo em relação aos seus direitos e não se prevalecia da sua posição para explorar ou humilhar os pobres.
Na década de 1940, ele com cinquenta e poucos anos, era o Coronel Feliciano, senhor da fazenda e chefe político do pequeno município, sua propriedade era enorme com centenas de famílias que moravam trabalhavam, faziam compras e se divertiam sem ter que ir a cidade.
Na fazenda tinha igreja, venda, açougue, farmácia, cinema, campos de futebol, bocha e de malhas, no sábado e domingo o movimento era grande . No sábado à tarde as pessoas iam ao armazém fazer compras, à noite iam ao cinema e domingo era dedicado ao esporte com torneios de futebol, bocha e malha. Uma vez por mês vinha o padre rezar missa, fazer batizado e casamento se tivesse.
Com todo esse movimento e a venda de bebidas alcoólicas, era comum alguns desentendimentos que também era resolvido ali mesmo era o coronel que dava a palavra final, tomando a decisão que achasse justa e se precisasse dava até um corretivo no causador da discórdia.
Entre muitos homens que bebiam e ocasionalmente aprontava as suas tinha o Zé da Máquina como era conhecido, por ser o operador da maquina de benefício de café. Homem de aproximadamente quarenta anos, casado com uma mulher pouco mais nova que ele e tinham quatros filhos.
O Zé era muito trabalhador, sabia fazer o serviço, esforçado e honesto más tinha um defeito, no fim de semana gostava de tomar umas cachaças, ficava valente e quando não brigava com ninguém, chegava em casa perturbando a família ameaçando todo mundo, a mulher ia reclamar e apanhava .
Nessas horas a mulher corria reclamar com o coronel, este mandava buscar o Zé, dava uma bronca ameaçava-o dizendo que se ele não parasse com aquilo iria despedi-lo, o Zé todo arrependido pedia desculpa ao coronel e a mulher e tudo acabava bem, mas depois de um tempo ele esquecia e fazia tudo novamente.
O coronel gostava dele por ser um ótimo profissional e aproveitava no trabalho que ele estava sóbrio pra aconselhá-lo, este prometia que não faria mais e assim o tempo ia correndo.
Num sábado à tarde o coronel estava numa sombra em frente ao seu escritório, conversando com o administrador e o capataz do gado, quando chegou chorando a mulher Zé para fazer uma queixa.
--- Seu coroné o Zé foi na venda, vorto com a cara cheia di cachaça i bateu ni mim di novo.
O coronel que apesar de ser um homem sério no trato com todos, ás vezes tinha uma veia de humor, disse piscando um olho ao capataz :
-- Damião pegue dois homens busca lá o Zé, dê-lhe uma boa surra depois capa ele.
Nisso a mulher ainda chorando acudiu rapidamente dizendo: ---- seu coroné bate só, num capa ele não.