Um parto coletivo
Uma criança viria ao mundo. Que beleza! Até aí nada demais. Papais e vovôs contavam os útimos dias para que aquela vida se despertasse para o mundo. Mas, só seriam eles? Não! A jovem que daria à luz a criança era uma jovem professora de uma comunidade pobre muito querida na escola em que lecionava.
Eis que um dia um telefonema sacode a escola. Todos ficam sabendo que a jovem professora começou a passar mal. Todos correram apressados a fim de socorrê-la. Na pressa, foram largando seus pertences e afazeres para ajudar a jovem. Dona Elza, na ocasião, passava um batom, mas esqueceu a vaidade e foi em frente. Srta. Helena, a hipocondríaca da turma, esqueceu seu remédio da enxaqueca e passou a acompanhar a turma. Joana, da Secretaria, muito organizada e também muito rabugenta, esqueceu seu material de trabalho e passou a participar do movimento. Patrícia, a mais preocupada, esqueceu seu celular, que, convenhamos, seria de grande utilidade no momento.
Aida bem que o prof. Carlos trouxera sua perua
velha, é bem verdade, mas esta seria a grande salvação do ocorrido. Todos nela se puseram e rumaram para o hospital.. Lá chegando, seguiram em comitiva para a emergência. O plantonista não gostou e não entendeu por que tanta gente para aquele simples fato. Perguntou, a seguir, pelo marido da parturiente,. Explicaram então ao doutor que a professora passara mal em casa quando se encontrava só, além do mais era uma pessoa muito querida na comunidade e todos estavam ali para ajudá-la. - Tudo bem, disse o médico. Era um homem alto de cabelos grisalhos e bastante rabugento que lhes respondeu que todos não poderiam ali entrar, afinal de contas não era um parto coletivo, nem era nenhuma princesa que viria ao mundo. Ali todos se indignaram: - Como não era nenhuma princesa? Era uma princesa que viria coroar um amor que nascera algum dia num lugar tão especial para todos.
O médico achou graça, entendeu aquela gente humilde, mas precisou de falar grosso para que entendessem que ali era um hospital e não uma casa de festas. Joana acalma a turma e propõe silêncio e muita oração para que tudo correse bem.
Depois de cerca de duas horas chega o médico muito sorridente, trazendo a "princezinha" no colo e dizendo: - Nasceu com três quilos e meio. É linda. É uma princesa. Voltem agora para suas casas e tragam o papai para conhecer a filhota que já nasceu sendo mensageira de grande alegria. Já , já para suas casas que a neném tem de mamar e dormir.
Uma criança viria ao mundo. Que beleza! Até aí nada demais. Papais e vovôs contavam os útimos dias para que aquela vida se despertasse para o mundo. Mas, só seriam eles? Não! A jovem que daria à luz a criança era uma jovem professora de uma comunidade pobre muito querida na escola em que lecionava.
Eis que um dia um telefonema sacode a escola. Todos ficam sabendo que a jovem professora começou a passar mal. Todos correram apressados a fim de socorrê-la. Na pressa, foram largando seus pertences e afazeres para ajudar a jovem. Dona Elza, na ocasião, passava um batom, mas esqueceu a vaidade e foi em frente. Srta. Helena, a hipocondríaca da turma, esqueceu seu remédio da enxaqueca e passou a acompanhar a turma. Joana, da Secretaria, muito organizada e também muito rabugenta, esqueceu seu material de trabalho e passou a participar do movimento. Patrícia, a mais preocupada, esqueceu seu celular, que, convenhamos, seria de grande utilidade no momento.
Aida bem que o prof. Carlos trouxera sua perua
velha, é bem verdade, mas esta seria a grande salvação do ocorrido. Todos nela se puseram e rumaram para o hospital.. Lá chegando, seguiram em comitiva para a emergência. O plantonista não gostou e não entendeu por que tanta gente para aquele simples fato. Perguntou, a seguir, pelo marido da parturiente,. Explicaram então ao doutor que a professora passara mal em casa quando se encontrava só, além do mais era uma pessoa muito querida na comunidade e todos estavam ali para ajudá-la. - Tudo bem, disse o médico. Era um homem alto de cabelos grisalhos e bastante rabugento que lhes respondeu que todos não poderiam ali entrar, afinal de contas não era um parto coletivo, nem era nenhuma princesa que viria ao mundo. Ali todos se indignaram: - Como não era nenhuma princesa? Era uma princesa que viria coroar um amor que nascera algum dia num lugar tão especial para todos.
O médico achou graça, entendeu aquela gente humilde, mas precisou de falar grosso para que entendessem que ali era um hospital e não uma casa de festas. Joana acalma a turma e propõe silêncio e muita oração para que tudo correse bem.
Depois de cerca de duas horas chega o médico muito sorridente, trazendo a "princezinha" no colo e dizendo: - Nasceu com três quilos e meio. É linda. É uma princesa. Voltem agora para suas casas e tragam o papai para conhecer a filhota que já nasceu sendo mensageira de grande alegria. Já , já para suas casas que a neném tem de mamar e dormir.