O AMOR E O PECADO

Tenho uma tia/ irmã de minha falecida amada mãe/ que não confessa

a idade/ e nem acredita que o homem foi a lua/ senhora de

varias historias repetidas/ que se deixar leva horas/ contando e

com detalhe/ o interessante/ que são recheadas/ de detalhes e ação.

O curioso que faz de seu pai/ sim! Meu avô/ um herói.

Bem naquele tempo/ se/ soubesse fazer contas de mais de menos

e multiplicar era mesmos um gênio/

pois eles/ eram do interior-são do estado de Espírito dos Santos/

diz minha frágil e doce titia/ que meu finado avô/ era juiz de paz/

advogado medico doutor e capataz/ ora ora/ sabemos que em

qualquer lugar do universo/ que seja super dotado/ tem privilégios/

que ela/ esta exagerando não tenho a menor duvida/ mas vá/

bater de frente ela te expulsa da casa dela ou melhor/

do mundo/ pois fica brava!!!

E assim passa o seu tempo falando suas aventuras/ mais o detalhe

quando é perguntada/ como era o namoro no seu tempo?

------Não era essa pouca vergonha/ as moças eram recatadas/

o rapaz/ vinha na casa dela e pedia ao pai dela/ pra namorar/

ficava um tempo/ na saca com todos arredor/ na despedida do

namoro que ia ate as nove e meia/

ela ia ate o portão e levava o rapaz/ nem pensar/ em beijar/

na moça na frente do pai/ e fique certo era escolhido o rapaz/

pelo mãe ou pai dá moça/ e seria aquele que ele iria casar/

não tinha essa de comer a merenda antes do tempo ou então/

fazer o que fiz/ Já desde menina trabalhava muito/ sai de casa/

pra vir pro Rio de Janeiro e aqui conheci seu tio/

foi amor a primeira vista/ fiquei encantada com ele/

com aquele uniforme imponente/ cheio de charme/moreno bonitão/

homem serio/ e tão viril/ sempre no respeito/ por conta disso/

estamos juntos há cinquenta e três anos.

AJ Santini
Enviado por AJ Santini em 17/02/2015
Reeditado em 18/02/2015
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