FÉRIAS! MERECIDAS FÉRIAS! (releitura de Como criança)

Esta é uma releitura do conto "Como criança" participante do 4º Desafio Contadores de Histórias, no mê de novembro do excelente 2014, trabalhada com base nos comentários recebidos na versão original. A intenção primordial do conto está intacta nele, sendo a releitura feita para (tentar) melhorar o texto. Os comentários citados estão colados no final. Deixo também meu muito grande agradecimento aos sinceros comentários. Divirtam-se, como me diverti (ou mais) trabalhando essa releitura.

"O que se dá é que as crianças logo que se transformam em gente grande fingem não mais acreditar no que acreditavam."

Monteiro Lobato

A cidade, as preocupações ficando para trás, as datas de vencimento sendo ignoradas, as buzinas cada vez mais longe, imeils, feissibuqui e uatizapi deixados em casa, o tempo cada vez menos nosso dono, nossa alegria cada vez mais alegre, o descanso logo ali numa estrada de terra, numa pousada simples, com árvores e ar puro!

No dia seguinte não programamos nada, mas o universo da pousada programou: Gabriela, minha filha, viu uma vara e quis pescar, eu vi uma pipa e quis soltar, Clara, minha esposa, viu um livro e quis ler. Pedimos emprestado para a dona da pousada – uma mulherzinha magra, tostada pelo sol, rugas fundas, faltando alguns dentes, rosto ossudo, vestido marrom, lenço na cabeça; nada demais – pedimos tudo emprestado e ela nos cedeu com recomendações:

— Cuidado cum esse papagaio, moço, qui é do meu fio, a senhora não vá fazê oreia no livro da minha fia e a mocinha tome muito cuidado cum a vara di pescá que é do meu marido! Intenderam?

— Entendemos!

— Intão oceis leva essa cesta aqui prum piquinique: torta di frango, suco di maracujá, prá fica todo mundo carminho, e essa rapadura pra adocicá a vida. Toma aqui a tuaia xadrêis prá forrá o chão. Ôceis vão pelo caminho da isquerda e quando chegá na praca “área de pesca” é só entrá na tria.

Pegamos o equipamento e o almoço e fomos pelo caminho indicado. Passarinhos diversos cantando com vozes diferentes, músicas próprias, voando iguais, olhando de rabo de olho, árvores, árvores, árvores por todos os lados, terra de verdade sob nossos pés descompromissados, arbustos, borboletas, abelhas, insetos variados fazendo seus barulhos particulares, brisa, vento, ar com cheiro estranho, puro, gostoso, fresco, céu azul entre as folhagens das árvores, barulho de água calma escorrendo...

Chegamos num rio de águas calmas transparentes. Clara sentou debaixo de uma árvore e abriu o livro, Gabi caçou as minhocas, colocou uma no anzol, com cuidado, e já que ninguém precisava de mim, deixei a pipa subir na mão do vento.

Como andar de bicicleta e outras poucas coisas, empinar pipa a gente não esquece; mas fica enferrujado com o tempo. Aos poucos as memórias foram acessadas e comecei a fazer manobras radicais, com puxõezinhos ou toquinhos - tipo quando a criança quer alguma coisa e puxa a saia da mãe – e dando um pouco de linha, a pipa começa a balançar. Aí você escolhe o lado que quer que ela vá e puxa a linha e a pipa vai, com a rabiola traçando uma reta no céu, para lá ou para cá ou para baixo ou de enviesado, e para parar é só dar um pouco de linha e segurar.

Numa dessas, quase enroscou a rabiola numa árvore do outro lado do rio! Deu um frio na barriga! Mesmo frio na barriga que eu sentia quando as pipas - que eu fazia com esforço de engenheiro - passavam perto das antenas de televisão nos telhados. Mas a coragem logo voltou!

Comecei a desafiar as árvores, atravessando o céu bem perto das copas altas do outro lado do rio e os galhos se esticavam tentando pegar a pipa. Ela passava de um lado ao outro, fora do alcance das mãos folhadas das árvores. Como eu queria ser assim! Desafiar as mãos sinistras que se esticam na minha direção todo dia! E naquele momento eu fazia isso, eu era assim!

— Paiê! Assim os peixes vão embora!

— Amor! Num consigo me concentrar no livro.

Elas recolheram minha linha e eu não estava mais lá riscando o céu, desafiando mãos sinistras; só a pipa estava...

— Que livro é esse?

— O Pica-Pau Amarelo do Monteiro Lobato.

— Eu assistia na TV quando era criança. Tempos difíceis; ainda era em preto e branco.

— Imagina só que a Dona Benta recebeu uma carta do Pequeno Polegar dizendo que todo o mundo da fábula queria ir morar lá no Sítio!

— Todos eles?

— Todos, até os heróis e monstros da mitologia! Acredita?

— E o sítio era grande assim?

— Não, mas a Dona Benta comprou duas fazendas vizinhas. O resto ainda não sei...

Até que enfim ela conseguiu tempo para ler um livro, se divertir! Minha atenção voltou-se para Gabi que acabava de levantar a vara com um lambari se debatendo com a boca enganchada no anzol. Conheço um monte de gente que passa a vida com a boca enganchada no anzol... Ela pegou o peixe com as mãos gordinhas e começou a tirar o anzol da boca dele.

— Quer ajuda, amorzinho?

— Não papai, tudo bem. Eu sei fazer isso.

Devolveu o peixe na água, pegou outra minhoca e pôs no anzol com habilidade de pescadora veterana.

— Gabi, onde você aprendeu a pescar?

— Com o moço da televisão, papai.

— Moço da televisão?

— Ela adora aquele programa de pescaria que passa sábado de manhã.

— Sei. Sábado de manhã, né? Sei qual é...

E a Clara continua bonita: calebões castanhos, volumosos caindo pelos ombros até o meio das costas, cara de sono, covinhas nas bochechas, andar agateado, bom gosto discreto de se vestir... Enquanto isso a Gabi fisgou outro, tirou o anzol da boca do peixe e devolveu ele no rio, espetou outra minhoca e o dedo junto. Fez careta, sacudiu o dedo e colocou na água. Fiquei sem ação quando vi o sangue indo correnteza abaixo, como uma fumacinha vermelha na água. Parecia um montão de sangue!

— Machucou muito, Gabi?

— Não manhê. Tudo bem, nem doeu nada.

— Tá saindo muito sangue? Dechô vê. Foi só uma espetadinha. Fica quietinha um pouquinho que já melhora, senta aqui comigo.

Minhas pernas ainda moles e as duas nem aí para o sangramento no dedo da Gabi! Sou um bundão quando vejo sangue! Não assisti o parto dela; me borrei de medo só de pensar em ver sangue! Elas liam a mesma página do livro e o dedo da Gabi ainda sangrava!

— Ela tomou a antitetânica?

— Relaxa amor, tá tudo em dia.

— Como relaxar? E se ela pega um tétano?

— Paiê, num fica preocupado. Foi só uma picadinha.

— É amor. Até já parou de sangrar. Vai lá Gabi, lava a mãozinha de novo.

— Pronto manhê. Ó, já parou de sair sangue. Ó, paiê, já parou, ó!

A minhoca ainda estava no anzol e a Gabi se concentrou na sua pescaria, a Clara voltou à leitura e eu tentei me acalmar, respirar fundo, ar puro, bom para recuperar quem quase desmaiou!

Fiquei olhando para a Clara. O livro apoiado na barriga subia e descia de leve com a respiração calma.

— Que foi!?

— Só tava te olhando...

— Olhando tipo o quê?

— Olhando tipo... você...

Ela balançou a cabeça de um lado para o outro sorrindo, mostrando as covinhas nas bochechas, e continuou a ler. Olhei para a Gabi. Ainda bem que é a cara da mãe; só os cabelos pretos puxou de mim. Sorriso fácil, sabe se comportar em sociedade e... deve ser curiosa, não sei bem! Quanta coisa não sei sobre essas duas!

Passada a preocupação, de pernas firmes, voltei a voar. Aquela pipa era bem feita e a rabiola comprida fazia as manobras serem mais fáceis e o vento estava bom. Comecei a viajar na possível história das pipas, dos quadrados, dos papagaios, que deve ser coisa de chinês; eles que inventavam essas coisas estranhas há uns tantos mils anos atrás. Outros deviam ter usado essa obra de engenharia para tantas coisas, e as imagens surgiam na minha cabeça:

Gente esperta e medrosa empinando pipa com as oferendas para os deuses penduradas na linha, cientistas europeus e americanos usando a pipa para descobrir as teorias da física, da eletricidade, do para raio, as primeiras máquinas voadoras - pipas com motor -, os moleques da rua de baixo com cortante na linha, que vinham cortar a minha, cortar o meu barato...

E ali eu era o rei dos ares, as mãos sinistras folhadas das árvores não me ameaçavam, não me alcançavam, o horizonte era meu, eu controlava meu destino: dava linha, puxava, segurava, ia para onde bem entendesse... dependendo da direção do vento...

Quanta coisa eu não sei sobre minha filha: com seis anos já sabe pescar! Por que ela devolve os peixes na água? Seria legal comer eles, prestigiar sua pesca, dar significado a esses bichos mórbidos que respiram debaixo da água.

— Gabi, por quê você devolve os peixes na água? A gente podia assar eles, fazer uma saladinha, um arroz branco... o você acha?

— Não pai! Credo! É só uma pesca esportiva!

— Pesca esportiva? Pesca é pesca. A gente pesca o peixe e come ele, entendeu?

— Amor, quem não entendeu foi você!

— Pesca é um esporte, papai! Eu não pesco para comer; pesco para me divertir.

— Então! É assim mesmo! Você se diverte pescando e depois come eles.

— Amor! Pesca esportiva é outra coisa! Você precisa assistir o programa de pescaria que ela assiste na televisão, aí você vai entender.

— É paiê! Você não sabe de nada! Pescaria é um esporte. Como é mesmo o nome do que eu sou, manhê?

— Pescadora?

— Não, amor. Ela é uma desportista.

Por que a Gabi fala que nem adulta? Ela só tem seis anos! Ao invés de pescar ela devia brincar de boneca, de casinha, sei lá!

E as barrigas começaram a roncar, para me salvar da humilhação da derrota! Nada melhor que um assunto de interesse geral para desviar a atenção de um assunto pontual.

Recolhi a pipa, a Clara terminou o último capítulo do livro e a Gabi enrolou a linha e prendeu o anzol, suas minhocas já haviam sido absorvidas pela terra. Lavamos as mãos no rio, estendemos a toalha xadrez debaixo de uma árvore, abrimos a cesta de piquenique com torta de frango, suco de maracujá, para ficar todo mundo calminho, e rapadura, para adoçar a vida. Um banquete!

Sensacional: a torta deliciosa e o suco docinho, o vento refrescava e o sol, entre as folhas das árvores, fazia mosaicos frenéticos na toalha. Sensacional, não fosse...

— Paiê! Por que você trouxe formigas? — Gabi gritou. Quase engasguei.

— Não fui eu, não!

— Então quem foi? — ela ergueu seu pedaço de torta acima da cabeça.

— Não sei, mas dessa vez não fui eu!

Eu precisava proteger minha família! Fiquei de pé e levantei acima da cabeça meu pedaço de torta e meu suco, decidido a não me render! Gabi fez o mesmo e a Clara nos seguiu, mas não era o suficiente; aquelas criaturas invadiram nossa toalha e ameaçaram nossa torta de frango, nosso suco de maracujá e... quase chegaram na rapadura!

Enfiei o pedaço de torta na boca e peguei a cesta colocando-a no ombro. As formigas invadiram toda a toalha, oferecendo um perigo real à nossa posição. Eu precisava assegurar uma retirada sem riscos; Clara e Gabi em perigo, o piquenique invadido! Precisávamos bater em retirada!

— Segura aqui — e coloquei a cesta no ombro da Clara — e segura aqui. — e dei meu suco para a Gabi segurar e saí correndo pela trilha afora.

— Já volto!

— Aonde você vai, paiê?

— Sejam corajosas! Já volto!

Em menos de dois minutos voltei carregando uma madeira quadrada, passei correndo por elas, entrei no rio, coloquei a madeira na água e me posicionei de modo a segurá-la para que a correnteza não levasse nossa mesa. Fiz sinal para elas entrarem na água, uma olhou para a outra e para mim.

— Vem logo, tô com fome.

— Que tábua é essa?

— A placa de “área de pesca”.

— Não acredito! — a Clara ficou arrepiada com a água fresca. Puxa vida! Como ela é bonita!

Estávamos com a água acima dos joelhos e a Gabi do lado mais raso e ela adorou a companhia dos peixes que nos rodearam. Fazia de tudo para soltar bastante farelo na água. Entre eles deviam estar os que ela fisgou.

E quando pensávamos que o perigo acabou... Uma sobra nos cobriu e olhamos para a margem ao mesmo tempo e vimos um homem com bigodes enormes, mãos na cintura, calças jeans, botas pretas de couro, camisa azul e o chapéu fazia sombra nos olhos. Aquela aparição levantou a aba do chapéu e com expressão severa perguntou:

— Por acaso essa mesa não é a minha placa de “área de pesca”?

— É, é, é sim senhor. — gaguejei.

— É que as formigas estavam nos atacando. — Clara respondeu, sem jeito, quase sem calma.

O homem acertou os bigodões, levantou um pouco mais a aba do chapéu e disse:

— Sabiam que vocês não podem tirar a placa do lugar?

— Sim, sim! Peço desculpas por isso, mas estávamos em perigo. – tentei descontrair.

— Preciso colocar a placa no lugar.

— O senhor quer almoçar torta de frango com a gente? Ah, e tem rapadura também, ó! — Gabi, com sua incomum habilidade nas relações públicas, sorriu para o homem de bigodões mostrando a rapadura. Tive medo.

Os bigodões do homem se levantaram num movimento de bochechas causado por um sorriso:

— É claro que aceito, mocinha.

E suas botonas de couro entraram na água, os peixes abriram caminho cheios de respeito. Lavou as mãozonas no rio, enxugou na própria camisa, sorriu para nós, pediu licença e pegou um pedaço de torta. Enquanto mastigava, os bigodes dançavam, engraçados.

— Uma delícia! Foi a senhora quem fez?

— Não senhor, foi a dona da pousada.

— Bem que eu senti um gosto familiar. Ela é minha esposa. – e os olhos até brilharam na sombra da aba do chapéu.

Um casal diferente! Ela com uma presença simples, ele imponente, falam idiomas distintos – ou quase –, ela de altura normal, ele botava medo. Conversamos e rimos até não sobrar nenhuma migalha da torta, nenhum farelo da rapadura e nenhum gole de suco.

— Prezo um homem que protege a família. – fiquei sem jeito. – Vocês duas tem sorte. – elas ficaram sem jeito – Bom, agora preciso levar a mesa de volta. – ele ficou sem jeito.

Enquanto recolhíamos as coisas - livro, pipa, vara de pescar, toalha xadrez, cesta – pensei no que o homem de bigodões disse. Tenho quarenta e uns, a Clara também, somos bem sucedidos nas carreiras, adiamos a Gabi até chegarmos a esse nível, mas depois de ouvir aquilo do homem de bigodões senti a necessidade de tomar algumas decisões. Mas só depois das férias!

Chegando ao final da trilha, vimos que algumas pessoas passaram da entrada com suas varas de pescar, olhando para os lados, à procura da placa.

— Vou distrair eles enquanto vocês penduram a placa no lugar. — abaixou um pouco e perguntou pra Gabi: — Você me ajuda?

Correram até os pescadores perdidos – ele desengonçado, ela uma gracinha -, puxaram assunto, conversaram um pouco e indicaram o local. Os pescadores vieram na nossa direção e olharam para nós, olharam para a placa pingando água, olharam para nós, olharam para a placa pingando água:

— Como não vimos a placa?

Fomos até onde estavam o homem de bigodões e a Gab e rimos até a barriga doer. Acho que a última vez que ri assim ainda era criança.

COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA VERSÃO ORIGINAL

11/11/2014 15:38 - Maria Santino

Boa tarde, Autor/a! Tudo bem? Então, seu conto tem aquela pegada de crônica, tem um ar daqueles texto didáticos que encontramos em livros do MEC (isso não é crítica nem por sombra). Senti falta de uma sustância maior, um clímax mais definido, pois pelo que pude notar (dentro de minhas limitações) esse clímax se dá quando as formigas atacam e chega o homem de bigodes. É um conto reflexivo sobre a correria do dia a dia, com uma escrita de fácil assimilação, mas senti falta de boas figuras de linguagens e comparações para abrilhantar sua obra (algo que aprecio bastante). Mas encontrei algo cativante aqui quando você usa a pipa para repassar emoção (queria mais disso) e empresta o corte das pipas comparando com o puxão para a vida real, responsabilidades... Não sei se o texto foi direcionado para crianças, pois essa preocupação em devolver as minhocas, em libertar os peixes para a água, me fez pensar assim, mas eu gostaria de algo mais natural e denso. Gosto muito de indução, descrições que inserem imagens na mente e como tido antes, queria bem mais desse empréstimo tal qual o usado na pipa. Mas respeito sua escolha, afinal seu conto poderá alcançar diversos leitores, porém, para mim, por questão de gosto, queria algo mais rebuscado e aprofundado (somos diferentes e temos gostos distintos, não é mesmo?). Ah! Uma observação boba. >> Não acentue o PRÁ. ok? rs. Boa sorte no desafio. Desejo muito sucesso e parabéns pela escrita sem deslizes gramaticais (daqueles que até leitores comuns como eu possam perceber. rs) Abração

11/11/2014 17:24 - Virginia Ossovski

O texto é bom, e o autor domina bem a escrita, mas achei que demorou um pouco para a história engrenar... Tem várias reflexões e lembranças, gostei disso, mas achei cansativo o narrador ficar repetindo que a esposa era linda e tudo... Gostei quando apareceram as formigas e principalmente o homem de bigodes. Achei hilário o final com os pescadores perdidos. Parabéns e boa sorte!

11/11/2014 22:17 - Paulo Moreno

Ao ler, deu a impressão que lia algum conto da serie vaga-lume...Didático e bem suave...Meio cansativo, mas gostei do estilo...Parabéns...

13/11/2014 00:24 - Carlos Henrique Fernandes Gomes

Obrigado pela chance de comentar meu próprio conto. Sinto-me honrado por esse privilégio de vê-lo do lado de fora (ou de dentro, não sei bem!) Faltaram paisagens, cheiros, barulhos de meio do mato. Faltou perigo de enroscar a pipa numa árvore, a Gabi dar uma espetadinha de leve com o anzol no dedo, faltou mais tempo para a Clara acabar de ler o livro (pode acreditar que é linda mesmo; e continua linda mesmo!). Acho que não precisava tanto algazarra por causa de formigas; ou se precisasse mesmo, algumas outras partes deveriam ter mais ação também. Assim ficou meio desequilibrado, sabe como é!? Na verdade é bem água com açúcar. Tão água com açúcar como quero que sejam minhas próximas (bem próximas, aliás) férias. Poderia melhorar, ficar mais acreditável. Desejo boa sorte para mim no desafio; vou precisar mesmo!

13/11/2014 20:04 - Walter Crick

Gostei do conto, simples e singular. A leitura flui como uma pipa voando no céu, cada vez melhor e mais impressionante, despertando em mim certo bucolismo que não tinha a tempos. Gabi, Clara e seu esposo são um trio de excelentes personagens. Parabéns pelo conto e sorte no concurso!

14/11/2014 18:05 - Jéssica Stewart

A beleza da vida está traduzida neste belíssimo conto. As passagens em que o autor explora a família também são bem montadas e sabem transmitir as sensações pretendidas. Parabéns! Boa sorte!

15/11/2014 19:05 - SEBASTIÃO TAHAN

Eu acho que um dos maiores sonhos de um adulto é tornar a ser criança. Obrigado pelo maravilhoso conto e boa sorte no desafio.

15/11/2014 22:14 - Sidney Muniz

Opa, terminando minhas leituras por aqui... Um conto diferente esse, eu gostei de algumas passagens, a ideia é simples e singular, mas me perdoe a intromissão...risos... já me intrometendo. Eu não senti que a forma como narrou a estória pelo personagem "pai" bem, não senti uma narrativa ligada a essa figura, a escolha de palavras, as expressões, me soaram femininas demais, como se a mãe estivesse na maioria das vezes, quase como se ela tivesse escrito tudo em um diário e alguém o tivesse encontrado e tivesse lendo. É só a observação de um leitor meio chatinho, não se irrite comigo autor(a). O texto é meigo e sincero e achei que como um bom causo me agradou bastante. Sucesso para ti e sorte,é claro!

16/11/2014 21:00 - TTAlbuquerque

Assim como disse o colega Paulo Moreno, o texto me foi cansativo de ler. Não que esteja ruim ,mas o tema não me atingiu. Coisas de gente rabugenta. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

16/11/2014 22:31 - Douglas Moreira [não autenticado]

A sua narração é tao singela, vejo destraza nas palavras e beleza em suas orações. Quanto à estória não podia ser abordada melhor como você abordou. Parabéns! Boa Sorte!!

Carlos H F Gomes
Enviado por Carlos H F Gomes em 08/01/2015
Reeditado em 08/01/2015
Código do texto: T5094409
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