UMA DUPLA SERTANEJA
Gentil e Luizinha eram cunhados.
Seus respectivos cônjuges eram irmãos. Gentil era casado com Antonia e Luizinha desposara Mauro. Encontravam-se sempre nas reuniões familiares e, com a convivência, descobriram muitas coisas em comum.
Luizinha gostava de música e também de cantar. Tocava violão, enquanto Gentil tinha bela voz e tocava sanfona.
Devido a essa grande afinidade, foi nascendo um sentimento muito forte entre eles, até que decidiram romper com seus companheiros e começar uma nova vida juntos.
Além dessa nova união afetiva, estabeleceram uma parceria bem sucedida como dupla sertaneja. Compraram um micro-ônibus e dedicavam seus fins de semana animando bailes e outros festejos na cidade e redondezas.
Como ambos eram fazendeiros, gostavam muito de animais como bois, ovelhas, cavalos...
Na nova casa que construíram no centro da cidade, na verdade um pequeno prédio, sem recuo, junto à calçada, Luizinha mandou pintar na parede um cavalo em tamanho natural. Achou muito bonito, mas a população da pequena cidade viu no fato uma provocação. Ninguém falou ou reclamou, mas, certamente, alguns acharam o cavalo um tanto acintoso.
Não se passaram muitos dias e alguns jovens, sorrateira e silenciosamente, conseguiram uma boa quantidade de estrume de cavalo no sítio de um amigo. O material foi acondicionado em grandes baldes e, pela madrugada, despejado ao lado do cavalo pintado, em plena calçada, na rua principal.
Nunca se ficou sabendo a autoria da brincadeira de mau gosto, mas o cavalo foi devidamente apagado com uma boa demão de tinta nova. E os ânimos serenaram.
Gentil e Luizinha eram cunhados.
Seus respectivos cônjuges eram irmãos. Gentil era casado com Antonia e Luizinha desposara Mauro. Encontravam-se sempre nas reuniões familiares e, com a convivência, descobriram muitas coisas em comum.
Luizinha gostava de música e também de cantar. Tocava violão, enquanto Gentil tinha bela voz e tocava sanfona.
Devido a essa grande afinidade, foi nascendo um sentimento muito forte entre eles, até que decidiram romper com seus companheiros e começar uma nova vida juntos.
Além dessa nova união afetiva, estabeleceram uma parceria bem sucedida como dupla sertaneja. Compraram um micro-ônibus e dedicavam seus fins de semana animando bailes e outros festejos na cidade e redondezas.
Como ambos eram fazendeiros, gostavam muito de animais como bois, ovelhas, cavalos...
Na nova casa que construíram no centro da cidade, na verdade um pequeno prédio, sem recuo, junto à calçada, Luizinha mandou pintar na parede um cavalo em tamanho natural. Achou muito bonito, mas a população da pequena cidade viu no fato uma provocação. Ninguém falou ou reclamou, mas, certamente, alguns acharam o cavalo um tanto acintoso.
Não se passaram muitos dias e alguns jovens, sorrateira e silenciosamente, conseguiram uma boa quantidade de estrume de cavalo no sítio de um amigo. O material foi acondicionado em grandes baldes e, pela madrugada, despejado ao lado do cavalo pintado, em plena calçada, na rua principal.
Nunca se ficou sabendo a autoria da brincadeira de mau gosto, mas o cavalo foi devidamente apagado com uma boa demão de tinta nova. E os ânimos serenaram.