TIO ABEL
Tio Abel usava aparelho auditivo fazia alguns meses. Começara com uma surdez incipiente que evoluiu rápidamente.
Não era tão idoso, andava pela casa dos 70 anos, mas já não ouvia mais nada. Num sábado em que recebia o filho, a nora e os netos Paulo e Marcos para um fim de semana na fazenda, tio Abel convidou também a família de um sobrinho que tinha dois garotos para fazerem companhia e brincarem com seus netos.
Já se pode imaginar a barulheira e a bagunça que podem aprontar quatro garotos com idades entre 8 e 11 anos.
Tio Abel costumava ler o jornal sentado em uma cadeira de balanço na varanda, e fazia isso naquele sábado à tarde; quando não suportou mais a barulheira e os gritos dos meninos. Sabemos que barulho muito alto, irrita terrivelmente os usuários desses aparelhos auditivos.
Tio Abel decidiu, então, tirar o aparelho por um tempo para descansar.
Sentiu grande alívio com essa providência.
Passados alguns minutos, cochilou na cadeira de balanço. Foi quando sua mulher, tia Zica, apareceu para chamá-lo, pois o jantar estava sendo servido.
Chamou uma, duas, três vezes, e nada...
Eis que Marcos, o neto mais novo, aparece com os outros três moleques e avisa tia Zica:
"Vó, não adianta, vovô tá desligado!"
Tio Abel costumava ler o jornal sentado em uma cadeira de balanço na varanda, e fazia isso naquele sábado à tarde; quando não suportou mais a barulheira e os gritos dos meninos. Sabemos que barulho muito alto, irrita terrivelmente os usuários desses aparelhos auditivos.
Tio Abel decidiu, então, tirar o aparelho por um tempo para descansar.
Sentiu grande alívio com essa providência.
Passados alguns minutos, cochilou na cadeira de balanço. Foi quando sua mulher, tia Zica, apareceu para chamá-lo, pois o jantar estava sendo servido.
Chamou uma, duas, três vezes, e nada...
Eis que Marcos, o neto mais novo, aparece com os outros três moleques e avisa tia Zica:
"Vó, não adianta, vovô tá desligado!"