UM NOME
Meus avós paternos, quando crianças e adolescentes, viviam na zona rural, distante de qualquer cidade. Por esse motivo, tiveram pouca escolaridade. Liam e escreviam mal, com muita dificuldade.
Como se casaram muito cedo, começaram logo a trabalhar e não houve mais tempo para os estudos. O casal já tinha dois filhos, um menino e uma menina, quando nasceu o último, outro menino. Os dois primeiros receberam nomes bem comuns, mas para o terceiro, meus avós viram no jornal o nome anglo-saxão Wilson, e se encantaram. Resolveram, então, dar ao filho esse nome.
Meu avô foi ao cartório providenciar o Registro Civil do recém-nascido e lá chegando disse ao escrivão que queria registrar o filho com o nome de Virso.
Ainda bem que o escrivão era culto o suficiente, e bem informado, de modo que o garoto recebeu no documento o nome correto.
Mas os pais nunca o chamaram por Wilson. Para eles o filho sempre foi o Virso.
Meus avós paternos, quando crianças e adolescentes, viviam na zona rural, distante de qualquer cidade. Por esse motivo, tiveram pouca escolaridade. Liam e escreviam mal, com muita dificuldade.
Como se casaram muito cedo, começaram logo a trabalhar e não houve mais tempo para os estudos. O casal já tinha dois filhos, um menino e uma menina, quando nasceu o último, outro menino. Os dois primeiros receberam nomes bem comuns, mas para o terceiro, meus avós viram no jornal o nome anglo-saxão Wilson, e se encantaram. Resolveram, então, dar ao filho esse nome.
Meu avô foi ao cartório providenciar o Registro Civil do recém-nascido e lá chegando disse ao escrivão que queria registrar o filho com o nome de Virso.
Ainda bem que o escrivão era culto o suficiente, e bem informado, de modo que o garoto recebeu no documento o nome correto.
Mas os pais nunca o chamaram por Wilson. Para eles o filho sempre foi o Virso.