OS DOIS RECRUTAS
O Tenente Marques fora designado para treinar os novos recrutas que haviam sido recentemente incorporados à tropa, no Batalhão do Exército em Jundiaí.
Era uma turma heterogênea, com garotos da cidade, das redondezas e bem do interior, estes que só tinham até aqui trabalhado na roça. Dentre eles havia dois jovens recém chegados da Alemanha. Este fato aconteceu quando a Alemanha já havia invadido a Polônia e arquitetava novas conquistas. Portanto, o clima na Europa era de muita tensão e expectativa quanto ao futuro. Se avizinhavam as perseguições e os campos de concentração já eram um embrião.
Os dois jovens alemães eram irmãos e haviam nascido em Blumenau, filhos de pais alemães. Eram, portanto, brasileiros, mas a família tinha passado uma temporada na Alemanha e resolveu retornar ao Brasil por se sentir aqui mais segura; fixando residência no interior de São Paulo.
Um exercício frequente, nesses primeiros treinamentos da tropa é o desmontar do armamento, no caso o fuzil, e montá-lo rápidamente.
A maioria dos garotos tinha grande dificuldade para isso. Já os dois jovens de ascendência ariana deram um show no primeiro dia. Desmontavam e tornavam a montar a arma rápidamente, sem sequer olhar para ela. Iam deixando as peças bem arrumadinhas no chão e as apanhavam na sequência lógica, com muita destreza.
O Oficial quis saber onde eles tinham aprendido aquilo.Descobriu que ambos haviam frequentado o Colegial na Alemanha e lá essa era uma prática rotineira em todas as escolas e tanto meninos como meninas recebiam o mesmo treinamento. Afinal a Alemanha era um país em guerra e saber como lidar com a arma, conhecer rotas de fuga para abrigos subterrâneos em caso de reid aéreo, blackout, e outras noções de sobrevivência em situações extremas, são imperativas. E tudo sem pânico!
O Tenente brasileiro concluiu que em situação de perigo iminente, o treinamento é muito mais efetivo.
Reconheceu que os dois garotos se desempenhavam melhor do que ele e passou a colocá-los à frente da tropa para fazerem sua demonstração e, com isso, motivar os outros recrutas.
Era uma turma heterogênea, com garotos da cidade, das redondezas e bem do interior, estes que só tinham até aqui trabalhado na roça. Dentre eles havia dois jovens recém chegados da Alemanha. Este fato aconteceu quando a Alemanha já havia invadido a Polônia e arquitetava novas conquistas. Portanto, o clima na Europa era de muita tensão e expectativa quanto ao futuro. Se avizinhavam as perseguições e os campos de concentração já eram um embrião.
Os dois jovens alemães eram irmãos e haviam nascido em Blumenau, filhos de pais alemães. Eram, portanto, brasileiros, mas a família tinha passado uma temporada na Alemanha e resolveu retornar ao Brasil por se sentir aqui mais segura; fixando residência no interior de São Paulo.
Um exercício frequente, nesses primeiros treinamentos da tropa é o desmontar do armamento, no caso o fuzil, e montá-lo rápidamente.
A maioria dos garotos tinha grande dificuldade para isso. Já os dois jovens de ascendência ariana deram um show no primeiro dia. Desmontavam e tornavam a montar a arma rápidamente, sem sequer olhar para ela. Iam deixando as peças bem arrumadinhas no chão e as apanhavam na sequência lógica, com muita destreza.
O Oficial quis saber onde eles tinham aprendido aquilo.Descobriu que ambos haviam frequentado o Colegial na Alemanha e lá essa era uma prática rotineira em todas as escolas e tanto meninos como meninas recebiam o mesmo treinamento. Afinal a Alemanha era um país em guerra e saber como lidar com a arma, conhecer rotas de fuga para abrigos subterrâneos em caso de reid aéreo, blackout, e outras noções de sobrevivência em situações extremas, são imperativas. E tudo sem pânico!
O Tenente brasileiro concluiu que em situação de perigo iminente, o treinamento é muito mais efetivo.
Reconheceu que os dois garotos se desempenhavam melhor do que ele e passou a colocá-los à frente da tropa para fazerem sua demonstração e, com isso, motivar os outros recrutas.
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