Havia alguns meses que o fazendeiro estava quebrando a cabeça sobre como fazer uma cocheira coberta para alimentar o gado na época das chuvas.
Numa sexta-feira à tarde, indo para a fazenda, visualizou uma cocheira espetacular numa fazenda que ficava a uns vinte quilômetros da sua.
Telefonou para o seu mestre de obras deixando-o a postos para levá-lo ao local encontrado.
O fazendeiro estava com muita pressa para encerrar a semana e começar a relaxar.
Chegando à cidade, lá estava o mestre que imediatamente entrou no carro e tomaram o rumo da vizinha fazenda.
De repente, numa reta bem longa, o fazendeiro olhou para o velocímetro, que marcava cento e oitenta quilômetros por hora.
Olhou para o lado e seu mestre de obras estava com as duas mãos agarradas no banco, com os olhos arregalados quase saltando da cara.
Quando percebeu que o motorista viu o seu estado de apavoramento, ele começou a gritar :
- Nóis vai voar ? - Nóis vai voar ?
Não teve jeito, o motorista diminuiu a velocidade e começou a conversar com o homem para ele se acalmar.
Vendo a cocheira, ele prestou bastante atenção, mas não conseguiu gravar na mente o que o patrão queria.
Não foi feita a obra.
Daquele dia em diante, quando o fazendeiro vê um carro em alta velocidade, lembra-se nitidamente da cara do sujeito apavorado, agarrado no banco e gritando :
- Nóis vai voar ? - Nóis vai voar ?
Numa sexta-feira à tarde, indo para a fazenda, visualizou uma cocheira espetacular numa fazenda que ficava a uns vinte quilômetros da sua.
Telefonou para o seu mestre de obras deixando-o a postos para levá-lo ao local encontrado.
O fazendeiro estava com muita pressa para encerrar a semana e começar a relaxar.
Chegando à cidade, lá estava o mestre que imediatamente entrou no carro e tomaram o rumo da vizinha fazenda.
De repente, numa reta bem longa, o fazendeiro olhou para o velocímetro, que marcava cento e oitenta quilômetros por hora.
Olhou para o lado e seu mestre de obras estava com as duas mãos agarradas no banco, com os olhos arregalados quase saltando da cara.
Quando percebeu que o motorista viu o seu estado de apavoramento, ele começou a gritar :
- Nóis vai voar ? - Nóis vai voar ?
Não teve jeito, o motorista diminuiu a velocidade e começou a conversar com o homem para ele se acalmar.
Vendo a cocheira, ele prestou bastante atenção, mas não conseguiu gravar na mente o que o patrão queria.
Não foi feita a obra.
Daquele dia em diante, quando o fazendeiro vê um carro em alta velocidade, lembra-se nitidamente da cara do sujeito apavorado, agarrado no banco e gritando :
- Nóis vai voar ? - Nóis vai voar ?