MACACOS EXTERMINADOS
O casal de empresários possuía várias lojas de comercialização de jóias e,
nos finais de semana e feriados, o destino certo era o sítio localizado a sessenta quilometros da capital onde residiam.
Aos sábados o expediente se encerrava ao meio-dia.
Nesse dia o último cliente era um candidato a revendedor no norte do Estado, bem recomendado por um antigo cliente.
Como o sítio ficava na mesma estrada que levava à cidade do cliente, foi-lhe feito o convite para almoçar com o casal.
Convite aceito...
Três horas da tarde, frango caipira degustado com umas boas cervejas, o casal anfitrião pediu licença ao visitante para tirarem uma soneca, depois da qual continuariam a tratar dos negócios.
O visitante ficou ali conversando com o caseiro, que gostava de uma prosa.
Passada uma hora mais ou menos, o casal acorda com uma barulhada danada de tiros e gritos, e vice-versa.
Chegam à varanda e se deparam com quatro vizinhos aos berros com o visitante que, com os olhos arregalados, estava encostado na parede suando feito uma chaleira velha.
Aconteceu que, quando o casal se recolheu para o descanso e o caseiro foi cuidar de seus afazeres, o visitante ficou na varanda observando as árvores, os passarinhos e um bando de macacos que acabara de chegar, amarelos, grandes, fazendo uma algazarra danada.
Sem nada pra fazer mesmo, sacou de sua pistola 7.65 e pregou fogo na macacada, cuja espécie estava sendo preservada pela comunidade nos últimos dez anos.
Contagem final, sete mortos.
Ele era bom na pontaria.
Numa distração do pessoal, entrou no carro e sumiu estrada afora.
Coube aos empresários se justificarem com os vizinhos, evitar os processos "inafiançáveis" nesse caso e nunca mais entrarem em contato com o espetacular cliente em potencial.
nos finais de semana e feriados, o destino certo era o sítio localizado a sessenta quilometros da capital onde residiam.
Aos sábados o expediente se encerrava ao meio-dia.
Nesse dia o último cliente era um candidato a revendedor no norte do Estado, bem recomendado por um antigo cliente.
Como o sítio ficava na mesma estrada que levava à cidade do cliente, foi-lhe feito o convite para almoçar com o casal.
Convite aceito...
Três horas da tarde, frango caipira degustado com umas boas cervejas, o casal anfitrião pediu licença ao visitante para tirarem uma soneca, depois da qual continuariam a tratar dos negócios.
O visitante ficou ali conversando com o caseiro, que gostava de uma prosa.
Passada uma hora mais ou menos, o casal acorda com uma barulhada danada de tiros e gritos, e vice-versa.
Chegam à varanda e se deparam com quatro vizinhos aos berros com o visitante que, com os olhos arregalados, estava encostado na parede suando feito uma chaleira velha.
Aconteceu que, quando o casal se recolheu para o descanso e o caseiro foi cuidar de seus afazeres, o visitante ficou na varanda observando as árvores, os passarinhos e um bando de macacos que acabara de chegar, amarelos, grandes, fazendo uma algazarra danada.
Sem nada pra fazer mesmo, sacou de sua pistola 7.65 e pregou fogo na macacada, cuja espécie estava sendo preservada pela comunidade nos últimos dez anos.
Contagem final, sete mortos.
Ele era bom na pontaria.
Numa distração do pessoal, entrou no carro e sumiu estrada afora.
Coube aos empresários se justificarem com os vizinhos, evitar os processos "inafiançáveis" nesse caso e nunca mais entrarem em contato com o espetacular cliente em potencial.