Carreiro Chico *
As pessoas mais velhas da região de Vazante contavam que quando faziam viagens para buscar sal e querosene de Patrocínio, sempre iam em grupo de carreiros, a fim de trocar apoio nas estradas, caso precisassem. Naquele tempo não haviam cercas nem pastos para o pouso dos bois, então tinham de pastorear os bois durante a noite, para que eles não saíssem das proximidades. Carreiros e candeeiros se revezavam a noite toda. Mas, na região, existia um ve-lho (ou idoso, ou melhor idade... ‒ Eita, que agora tem sinônimo demais, sô!, mas a velhice é a mesma, só que com menos respeito) o famoso Chico José, e com ele era diferente. Quando soltavam os bois nos locais onde os carreiros escolhiam para a pousada, Chico José pegava os ajoujos de todas as boiadas e os arrastava, serrado afora, fazendo orações e marcando o setor para os bois pastarem. Após esse procedimento, todos podiam dormir tranquilos, porque os bois não ultrapassavam por onde haviam arrastado os ajoujos. São grandes os mistérios da vida.
* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa
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Boa leitura,
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