O enterro *
Em 1953, uma vizinha da fazenda de seu Clóvis Cardoso de Oliveira, estava muito doen-te, na região só havia uma pessoa que possuía caminhonete. Eles contrataram essa pessoa, um senhor, para levar a mulher até a cidade mais próxima. Era, porém, época de chuva, que des-graça gosta muito de chuva e de noite. A estrada era só lama e atoleiros. Andaram quase nada, e a caminhoneta atolou até o soalho. Um garoto, filho dessa vizinha, foi até a sua propriedade do seu Clóvis e algumas horas depois, voltou com uns bois. Infelizmente a mulher já tinha fale-cido. O automóvel foi puxado do atoleiro pelos bois, mas viram que a estrada seguiria daquele jeito e a caminhoneta atolaria novamente. Como não havia nenhuma casa, ninguém morava nas proximidades, decidiram enterrar a mulher ali mesmo, debaixo da chuva que caía. Abriram a cova, suponho que tenham dito preces, pois todos naquela região são muito religiosos. E seu Clóvis abaixou a vista para finalizar a história: “O sepultamento dela, foi bem do lado da estrada.”
* Trecho do livro: FESTAS DE CARROS DE BOI, do escritor Rogério Corrêa
Para continuar lendo acesse um dos links abaixo:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=82695479
http://www.amazon.com.br/FESTAS-DE-CARROS-BOI-ebook/dp/B00KB1PFR6/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1400115556&sr=8-1&keywords=festas+de+carros+de+boi
http://store.kobobooks.com/pt-br/books/festas-de-carros-de-boi/erVILtrCM0y9V0iFy2jt_g?MixID=erVILtrCM0y9V0iFy2jt_g&PageNumber=1
Boa leitura,
www.carrosdeboi.com.br