Vá catar favas!
Neste domingo, reunidos no espaço Garden Green do Dr. Frango, pudemos usufruir do espaço, de ideias, dos amigos da prosa, da culinária mineira e de uma cachacinha do distrito de Itabirito, MG, num dia típico de outono, cinzento.
Os anfitriões do espaço bucólico, Juraci Morais e Eunice Doyle nos prepararam uma farofa de favas (tropeiro de favas) salpicada de bacon, de linguiça paio e muito cheiro verde.
Silveira, Thaís, Aloísio, Roberto “Tudo Festas” e os fregueses que entravam e saíam com a compra dos frangos no embornal, participavam da degustação daquela iguaria, tão peculiar mineira!
Entre risos e sisos pus as pessoas a pensarem sobre a expressão “vá catar favas!”
Em tempos idos, cá pela região das Gerais, quando o marido e as crianças estavam inquietas, meio caturras, casmurras, discutindo muito, falando alto era muito comum as donas de casa, para se livrarem do “aperreamento”, manda-los “catar favas”.
O exercício que se faz ao debulhar a fava atrás dos três grãos de feijão leva-se um bom tempo e produz uma terapia que não há algum divã que possa substituí-la.
Geralmente um pilão é posto ao lado da bacia com as favas colhidas para que se possam colocar os grãos depurados; ou então, na mesma bacia eles eram depositados abaixo das cascas.
Lá, no espaço, os que mais concorrem para a debulhação são Joana, Roberto e Ronan.
Palavras chave: fava, debulhar, pilão, causo.