UMA LIÇÃO DE EXPERIÊNCIA
O animal agonizava no terreiro da fazenda, sob o sol já alto, quando os trabalhadores deram por ele deitado e imóvel. A princípio não sabiam o que estava acontecendo com o cavalo pintado , o mais bonito de toda a região, orgulho de toda a propriedade. Procuravam em vão uma explicação para o fato ocorrido. Uns falavam em mal olhado quando de repente, um senhor já de idade madura e marcada pelas rugas do tempo e da labuta, mostrando uma sabedoria infinita, observou que em uma das patas do animal, havia indícios de uma machucadura, um ferimento pequeno do qual brotava um pouco de sangue. - Foi coisa de cobra! Afirmou o senhor com convicção. Os outros passaram a buscar pelo terreiro a confirmação, quando alguém gritou: -aqui está ela! A serpente estava enroscada debaixo de uma moita, seu possível veneno mortal corria agora nas veias do cavalo pintado, que suava continuamente, transpirando e ofegante, olhos arregalados a esperar inerte por sua morte.
O capataz correu rápido à casa da mulher “rezadeira”, para que esta evitasse o fim do animal, pois acreditavam que isto seria capaz de salvá-lo. A senhora passou a realizar seu ritual, enquanto outra pessoa dirigia-se a cidade em busca de um veterinário. O tempo passava e o cavalo parecia não responder aos estímulos externos, algo estava acontecendo em seu organismo. O médico veterinário, experiente, chegou e sua primeira providência foi verificar que tipo de cobra supostamente havia picado o animal. Constatou que a serpente era realmente peçonhenta tratava-se de uma cascavel, cujo veneno poderia matar em poucas horas um animal daquele porte. Imediatamente, aplicou um soro antiofídico (anticrotálico) no bicho, colocando-o em lugar arejado e abrigado do sol. Ministrou soro glicosado e outros medicamentos através deste, cuidou do ferimento para que não viesse a necrosar e nem infeccionar, tomou todas as providências necessárias, recomendando que os trabalhadores da fazenda observassem as reações do animal, e o comunicasse imediatamente sobre qualquer alteração na situação.
Retornou no outro dia e o examinou, constatando uma evolução positiva no quadro clínico deste. Passados alguns dias, o animal já se encontrava bastante esperto, demonstrando que estava vencendo aquela situação, enquanto o veterinário continuava a medicá-lo e a realizar os procedimentos curativos no local da ferida, que já cicatrizava a contento.
O cavalo pintado se recuperou totalmente, o que alegrou a todos na fazenda. O veterinário explicou a todos que a cobra apenas defendeu-se do animal que provavelmente não a viu, foi um acidente. Explicou também que o remédio que salvara o pintado (soro) fora tirado do próprio veneno da serpente, e que não devemos matá-las, mas capturá-las com cuidado e enviá-las ao Instituto Butantã, no Rio de Janeiro, local onde são fabricados os soros que salvam vidas e outros remédios tão importantes para nossa saúde a partir de veneno e outras substâncias. Quanto a senhora rezadeira a fé nunca é demais. As palavras do próprio Messias já confirmaram um dia que a "tua fé te salvou"! O veterinário foi só a ferramenta usada por Ele.
O capataz correu rápido à casa da mulher “rezadeira”, para que esta evitasse o fim do animal, pois acreditavam que isto seria capaz de salvá-lo. A senhora passou a realizar seu ritual, enquanto outra pessoa dirigia-se a cidade em busca de um veterinário. O tempo passava e o cavalo parecia não responder aos estímulos externos, algo estava acontecendo em seu organismo. O médico veterinário, experiente, chegou e sua primeira providência foi verificar que tipo de cobra supostamente havia picado o animal. Constatou que a serpente era realmente peçonhenta tratava-se de uma cascavel, cujo veneno poderia matar em poucas horas um animal daquele porte. Imediatamente, aplicou um soro antiofídico (anticrotálico) no bicho, colocando-o em lugar arejado e abrigado do sol. Ministrou soro glicosado e outros medicamentos através deste, cuidou do ferimento para que não viesse a necrosar e nem infeccionar, tomou todas as providências necessárias, recomendando que os trabalhadores da fazenda observassem as reações do animal, e o comunicasse imediatamente sobre qualquer alteração na situação.
Retornou no outro dia e o examinou, constatando uma evolução positiva no quadro clínico deste. Passados alguns dias, o animal já se encontrava bastante esperto, demonstrando que estava vencendo aquela situação, enquanto o veterinário continuava a medicá-lo e a realizar os procedimentos curativos no local da ferida, que já cicatrizava a contento.
O cavalo pintado se recuperou totalmente, o que alegrou a todos na fazenda. O veterinário explicou a todos que a cobra apenas defendeu-se do animal que provavelmente não a viu, foi um acidente. Explicou também que o remédio que salvara o pintado (soro) fora tirado do próprio veneno da serpente, e que não devemos matá-las, mas capturá-las com cuidado e enviá-las ao Instituto Butantã, no Rio de Janeiro, local onde são fabricados os soros que salvam vidas e outros remédios tão importantes para nossa saúde a partir de veneno e outras substâncias. Quanto a senhora rezadeira a fé nunca é demais. As palavras do próprio Messias já confirmaram um dia que a "tua fé te salvou"! O veterinário foi só a ferramenta usada por Ele.