Ditinho Pescador
Domingo, eram 6:30 da manhã, Ditinho já estava com toda tralha pronta!
- Ditinho aonde você vai essa hora? Perguntou dona Durvalina.
- Pesca mãe! Não lembra, o Enéas vai comigo...
E lá se vão eles rumo o Paraibão.
Apesar de o rio estar pertinho de sua casa, o melhor lugar para pescar é ao lado da ponte, uns 2 km da casa...
Ajeitaram suas varas e joga linha, recolhe linha, e foi assim por mais de 1 hora.
Enéas já tinha pescado uns 15 peixes, mas nenhum maior que 10 centímetros. Foi nesse momento que Ditinho sentiu um tranco forte na vara...
Ara Caboclo, vigia essa Enéas... Esse tá fisgado... Disse Ditinho.
Ditinho caminhava lentamente para traz de forma a trazer o peixe mais rápido para fora d’água... Era uma força tremenda, um cabo de guerra.
Mais um passo para traz e Ditinho tropeçou em um pequeno arbusto, o susto o fez soltar a vara, e antes mesmo que Ditinho se levantasse, a vara já estava sendo engolida apelo Rio.
Vamos embora Enéas, hoje o dia foi perdido, tô voltando na pindaíba “expressão indígena para expressar pesca ruim”.
Nem bem se viraram para partir avistar na estradinha do Quiririm o peixeiro Custódio vindo com sua carroça.
Ô seo Custódio, tem peixe hoje? Perguntou Ditinho...
Só peixão Ditinho! Respondeu seu Custódio...
Seu Custódio mostrou a variedade e Ditinho se encantou com um Surubim, devia pesar uns 2 quilos o danado.
Ditinho pegou o peixe e perguntou quanto custava. Seu Custódio tomou lhe o peixe, olhou fixamente nos olhos do bichinho e disse: 60 mil reis! Enéas e Ditinho se olharam sem entender o movimento de peixeiro.
Ditinho se espantou e segurou o peixe pelo rabo e disse: Faz 30?
-Tá loco moleque, aqui tem mais de dois quilos de peixe fresco...
35,não, 40,não, 41,não...
Custódio percebendo que ali não se sairia bem , resolveu amolecer com os meninos:
- Vamos fazer o seguinte, eu faço os trinta mireis e domingo depois da missa você me engraxa as rodas da charrete e da um belo banho no alazão...
-Assim que se fala seu Custódio,
Briga das boa! Festejou Ditinho e Enéas.
Ditinho chegou em sua casa cantarolando todo feliz. Sua mãe olhou o peixe, e espantada e disse:
-Nossa Ditinho dessa vez você caprichou! Que baita pescaria é essa, o danado é maior que você, como você conseguiu?
-Ah mãe, foi uma briga feroz, era eu ou ele..., fiquei mais de 10 minutos de puxa pra cá puxa pra cá!
-Coloca na pia que eu já vou preparar para almoço, enquanto você toma um banho! Disse sua mãe.
Ditinho tomou banho, ia voltando pra cozinha e deu de frente com sua mãe com as sobrancelhas cerradas os olhos fixos e a cabeça do peixe na mão e disse:
Ditinho desde quando peixe vem com preço escrito na boca!
E não era que Ditinho tinha esquecido que seu Custódio tinha mania de escrever o preço dos peixes em um papel e colocar na boca do peixe.
Durvalina ironicamente indagou Ditinho:
-E a tal briga Ditin?
-Ora mãe, briguei mesmo com Seo Custódio, eu puxando pra cá “dô” 30 ele puxando pra lá “medê” 50. Mas tai o almoço e a fome tá ardendo o bucho.
Eh Ditinho...
Domingo, eram 6:30 da manhã, Ditinho já estava com toda tralha pronta!
- Ditinho aonde você vai essa hora? Perguntou dona Durvalina.
- Pesca mãe! Não lembra, o Enéas vai comigo...
E lá se vão eles rumo o Paraibão.
Apesar de o rio estar pertinho de sua casa, o melhor lugar para pescar é ao lado da ponte, uns 2 km da casa...
Ajeitaram suas varas e joga linha, recolhe linha, e foi assim por mais de 1 hora.
Enéas já tinha pescado uns 15 peixes, mas nenhum maior que 10 centímetros. Foi nesse momento que Ditinho sentiu um tranco forte na vara...
Ara Caboclo, vigia essa Enéas... Esse tá fisgado... Disse Ditinho.
Ditinho caminhava lentamente para traz de forma a trazer o peixe mais rápido para fora d’água... Era uma força tremenda, um cabo de guerra.
Mais um passo para traz e Ditinho tropeçou em um pequeno arbusto, o susto o fez soltar a vara, e antes mesmo que Ditinho se levantasse, a vara já estava sendo engolida apelo Rio.
Vamos embora Enéas, hoje o dia foi perdido, tô voltando na pindaíba “expressão indígena para expressar pesca ruim”.
Nem bem se viraram para partir avistar na estradinha do Quiririm o peixeiro Custódio vindo com sua carroça.
Ô seo Custódio, tem peixe hoje? Perguntou Ditinho...
Só peixão Ditinho! Respondeu seu Custódio...
Seu Custódio mostrou a variedade e Ditinho se encantou com um Surubim, devia pesar uns 2 quilos o danado.
Ditinho pegou o peixe e perguntou quanto custava. Seu Custódio tomou lhe o peixe, olhou fixamente nos olhos do bichinho e disse: 60 mil reis! Enéas e Ditinho se olharam sem entender o movimento de peixeiro.
Ditinho se espantou e segurou o peixe pelo rabo e disse: Faz 30?
-Tá loco moleque, aqui tem mais de dois quilos de peixe fresco...
35,não, 40,não, 41,não...
Custódio percebendo que ali não se sairia bem , resolveu amolecer com os meninos:
- Vamos fazer o seguinte, eu faço os trinta mireis e domingo depois da missa você me engraxa as rodas da charrete e da um belo banho no alazão...
-Assim que se fala seu Custódio,
Briga das boa! Festejou Ditinho e Enéas.
Ditinho chegou em sua casa cantarolando todo feliz. Sua mãe olhou o peixe, e espantada e disse:
-Nossa Ditinho dessa vez você caprichou! Que baita pescaria é essa, o danado é maior que você, como você conseguiu?
-Ah mãe, foi uma briga feroz, era eu ou ele..., fiquei mais de 10 minutos de puxa pra cá puxa pra cá!
-Coloca na pia que eu já vou preparar para almoço, enquanto você toma um banho! Disse sua mãe.
Ditinho tomou banho, ia voltando pra cozinha e deu de frente com sua mãe com as sobrancelhas cerradas os olhos fixos e a cabeça do peixe na mão e disse:
Ditinho desde quando peixe vem com preço escrito na boca!
E não era que Ditinho tinha esquecido que seu Custódio tinha mania de escrever o preço dos peixes em um papel e colocar na boca do peixe.
Durvalina ironicamente indagou Ditinho:
-E a tal briga Ditin?
-Ora mãe, briguei mesmo com Seo Custódio, eu puxando pra cá “dô” 30 ele puxando pra lá “medê” 50. Mas tai o almoço e a fome tá ardendo o bucho.
Eh Ditinho...