Aconteceu
No trânsito da Rua dos Milagres, um homem do interior se chocou fisicamente com uma jovem: Ela zangada, disse:
-Arreda cabôcu! Tá cego, baitola de Codó. Tu quer se aparecer, né? Num tá me vendo nã?
- Vai pa porra, chica maga da nigrinha
-Xô vê tua cara, qualira! Se toca! Vê se fica na roça
-Fia, tu é muito besta pro meu gosto. Tu num tá na televisão comu posso te vê, tu nã é fulô de cumê.
-Barraí! Repara se tu é gente pra peitar em mim?
Um guri ia passando, gritou:
- Arrocha! Arrocha negrada!
-Marmenino! Inda mais esse capelobo pra triscar em mim, parece uma mucura indiabrada.
-Óia, vê onde tu se atola ou mete a cara no sifon, chica. Marrapá, só faltou esse trem amarelo pra me azucrinar
- Vai te a merda! Vai te lascar pra lá, abestado.
- Ô vantagem! Olha que o pau te acha!
A jovem, insatisfeita suspendeu a mão e deu o dedo, dizendo:
- Ó qui ó pra ti, caburé da disgrama.
- Égua do canhão! Te indireita peituda sem leite. Tá pensando o quê amargurada?
-Peraí fio duma égua! Que eu te dou umas coivaradas.
Uma senhora ia passando, disse:
-Ôxi! Que diacho é isso, Evinha? Rumbora muié! Tá se impatando com esse menino véi. Borimbora daqui! Inda vou engomar.
-Nun tá vendo sinhá? Esse Tupinambá frito me atacando?
O homem nervoso, disse:
-Tô suntando tudo, fuleira. Posso ser um Tupinambá e tu gosta da madeira, só qui num é pra tua colher.
Assim, finalizou a discussão com a senhora afastando a jovem.
No trânsito da Rua dos Milagres, um homem do interior se chocou fisicamente com uma jovem: Ela zangada, disse:
-Arreda cabôcu! Tá cego, baitola de Codó. Tu quer se aparecer, né? Num tá me vendo nã?
- Vai pa porra, chica maga da nigrinha
-Xô vê tua cara, qualira! Se toca! Vê se fica na roça
-Fia, tu é muito besta pro meu gosto. Tu num tá na televisão comu posso te vê, tu nã é fulô de cumê.
-Barraí! Repara se tu é gente pra peitar em mim?
Um guri ia passando, gritou:
- Arrocha! Arrocha negrada!
-Marmenino! Inda mais esse capelobo pra triscar em mim, parece uma mucura indiabrada.
-Óia, vê onde tu se atola ou mete a cara no sifon, chica. Marrapá, só faltou esse trem amarelo pra me azucrinar
- Vai te a merda! Vai te lascar pra lá, abestado.
- Ô vantagem! Olha que o pau te acha!
A jovem, insatisfeita suspendeu a mão e deu o dedo, dizendo:
- Ó qui ó pra ti, caburé da disgrama.
- Égua do canhão! Te indireita peituda sem leite. Tá pensando o quê amargurada?
-Peraí fio duma égua! Que eu te dou umas coivaradas.
Uma senhora ia passando, disse:
-Ôxi! Que diacho é isso, Evinha? Rumbora muié! Tá se impatando com esse menino véi. Borimbora daqui! Inda vou engomar.
-Nun tá vendo sinhá? Esse Tupinambá frito me atacando?
O homem nervoso, disse:
-Tô suntando tudo, fuleira. Posso ser um Tupinambá e tu gosta da madeira, só qui num é pra tua colher.
Assim, finalizou a discussão com a senhora afastando a jovem.