Artistas em conflito
Quem indica:
The Good, the ugly, and the Bad. ( O bom, o feio, e o mau ).
Às vezes, tenho a impressão que debate público especialmente em curitiba, não é tarafa nada fácil, para tanto, assevero alguns motivos risíveis; o sujeito toma posse o microfone, lança sua pergunta que, em verdade, não trata-se de uma dúvida, mas provar que entende tão bem do assunto quanto o entrevistado, resultado: "o cara faz aquela pergunta estilo um 'longa surreal' (o próprio) fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala, fala e ele mesmo acaba respondendo e, ao final, ninguém entende nada.
E o artista?... Paira com aquela cara típica e paisagista de "que porra é essa"? ok. Passa. Mas, é nessa hora que, instantaneamente, surge três níveis geniais de artistas, cujo aspéctos embora semelhantes, jamais devem ser confundidos, são eles:
PRIMEIRO:
- O bom, é o artista dotado de preeminência; maduro e, sobretudo, conciso. Este, não hesitará e educamente pedirá desculpas ao convidado incitando-o para que repita a pergunta, porquanto ambos seja tão breve quanto este comentário. Simples, clássico e elegante.
SEGUNDO:]
- O feio, é aquele artista que, de maneira rísivel e fortuita, opta por respostas evazivas e argumentação que se faz tão perdido quanto o dito que fez a pergunta. Por sua vez, o artista consegue a proeza inerte de superar o convidado e complicar ainda mais a situação. Imediatamente, a platéia esboça aquela reação simultânea olhando para o colega como quem diz, o quê? Mas passa. A gente finge que entendeu, e o artista finge que soube responder categóricamente. Mas a real não escapa; todos compreenderam que ninguém compreendeu pelotas alguma.
Ah, finalmente!
O ORDINAL TERCEIRO:
- Ladies and gentlemen", vem aí o mau e único mestre das artes, o onipotente, o todo poderoso e pior de todos, o mallllllllllllllcriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiadooooooooooooooooo.
Eh, legal!
Esse, por sua vez, consegue o feitio digno e raro de artesão de piorar a cagada e sairá tão malvisto, quanto.
Mas, não é tudo. Por uma questão de previlégio, ainda haverão aqueles que se apropiarão pela modalidade exclusiva e desenvolvida pela FGPOMN (Faculdade do Gueto Pela Ordem do Mano Netinho), que defende a seguinte tese: "c sabe com quem c tá mexeeeeno, mano"?
E em seguida, senta a mão na cara do vesgo!... ou melhor, do convidado.
Tá pela ordem, mano?
A propósito, por onde anda o "quietinho?