ESSE PRÊMIO NÃO
ESSE PRÊMIO NÃO
- Vai lá e vende esse carro porque eu não ajudo a pagar as prestações de jeito nenhum.
Como era um dia de sábado resolvi levantar o débito e o valor pago (Entrada e prestações) que deu a soma de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) e o débito de (44) quarenta e quatro prestações no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
Embora estivéssemos em plena crise financeira orquestrada por TIO SAM encontrei em uma situação de extrema perplexidade . Se estivéssemos investido na Bolsa de Valores ou na Avestruz Máster talvez o prejuízo fosse menor.
No domingo fui até o Serra Dourada onde há uma grande feira de carros a fim de avaliar o valor de nosso patrimônio. Valia pouco ou quase nada.
Ao regressar contei à minha esposa o que eu havia visto e sentido nosso patrimônio quase zero, mas ela continuou irredutível:
- Venda o carro. VENDA O CARRO.
Na segunda feira fui a uma garagem de um conhecido ao qual já fizera alguns negócios desse tipo. Lá chegando solicitei a avaliação do carro.
- Temos que olhar o débito com desconto para quitação da dívida junto à financeira.
Como o veiculo esta em nome de minha mulher e a financeira só fornecia o débito ao devedor do mesmo.
Antes de telefonar a ela olhei dois carros usados na mesma garagem cujo valor poderia ser até negociado com o nosso pequeno ágio.
Telefonei-lhe então:
- Dei-lhe as coordenadas e a pus ao parta da situação, falando aqui tem dois carros usados um Uno Mille e um Prêmio Azul igual ao que tivemos.
- Uno aquele que a gente fica bem apertadinho e o dirige de banda e um Prêmio Azul daquele que quando chove a gente tem que descer para embalar o limpador? Não, não quero volte para casa que já resolvi ajudar no pagamento das prestações. Prêmio Azul de novo não quero.
Goiânia. 17/11/13.