Magú

Prólogo

Houve um tempo em que tudo era tranquilo. Onde quase tudo podia ser novidade. E eu? Apenas um velho que defendeu e lutou pelo seu povo. Alguém que no final dessa prosa pode fazer algum significado para você, por enquanto ficaremos apenas com algumas pessoas que me permitiram contar essa história. O tempo era de uma calmaria de se invejar. Sem essa pressa do homem branco na cidade de pedra. Onde as luzes cabem em caixas brilhantes e pedaços de ferros correm por ai como um veado foge do predador. O que vou lhes contar esta entrevado nessas árvores, é parte delas. Elas cantam isso. Está na força desse límpido e claro rio que dar nome a esse pequeno paraíso.

Sem mais demoras soltarei a língua, e peço que prestem atenção. Se tiverem pressa. Que se levante e saia.