O trem do Ditinho
Impressionante como Ditinho adorava a estação ferroviária de Pindamonhangaba.
Quando sobrava um tempinho lá estava ele contando vagões ou simplesmente olhando os que partiam e os que voltavam, as despedidas melancólicas e as chegadas emocionantes. Os abraços apertados, os acenos, a fumaça e o apito.
Os olhos brilhavam quando o caixeiro viajante, senhor Brandolin ao passar ao seu lado o cumprimentava e lhe dava uns botões franceses perfeitos para seu timinho de botão.
As vezes ele lembrava dos quantos trens partiram e levaram gente que jamais voltou... Num desse um dia ele partiu.
Uma malinha surrada, duas mudas de roupa, milhões de sonhos... E assim Sorriu!
E foram essas idas e vindas, estávamos no mesmo vagão e Ditinho certo dia me falou:
- Nossas vidas são como um trem, onde nós passageiros temos que conviver com pessoas que nem sempre nos seram agradáveis e outras nos acompanhão em todas as estações dessa vida que parece que passa tão de repente, quase tanto que a gente nem percebe... É nessa longa e tão breve linha que quem amamos de repente desembarca, esses deixam sempre muitas saudades do tudo que já passou. Nós temos que continuar no trem até a nossa estação, essa longa linha tem um fim. Aprenda com aqueles passageiros que sobem e descem... Pois esse vagão se chama vida e é uma escola...
Com o passar do tempo esse conto no qual eu imaginava a fumaça e o barulho do trem foi me fugindo da imaginação e se tornando real, e hoje depois de muitas estações da que Ditinho desembarcou, me vem na cabeça um poema cantado que traduz tudo que ele me contou...
Bem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora e não espera acontecer...
Nossas histórias podem ter milhões de fins...
Dedicado a Eloi Rego
Impressionante como Ditinho adorava a estação ferroviária de Pindamonhangaba.
Quando sobrava um tempinho lá estava ele contando vagões ou simplesmente olhando os que partiam e os que voltavam, as despedidas melancólicas e as chegadas emocionantes. Os abraços apertados, os acenos, a fumaça e o apito.
Os olhos brilhavam quando o caixeiro viajante, senhor Brandolin ao passar ao seu lado o cumprimentava e lhe dava uns botões franceses perfeitos para seu timinho de botão.
As vezes ele lembrava dos quantos trens partiram e levaram gente que jamais voltou... Num desse um dia ele partiu.
Uma malinha surrada, duas mudas de roupa, milhões de sonhos... E assim Sorriu!
E foram essas idas e vindas, estávamos no mesmo vagão e Ditinho certo dia me falou:
- Nossas vidas são como um trem, onde nós passageiros temos que conviver com pessoas que nem sempre nos seram agradáveis e outras nos acompanhão em todas as estações dessa vida que parece que passa tão de repente, quase tanto que a gente nem percebe... É nessa longa e tão breve linha que quem amamos de repente desembarca, esses deixam sempre muitas saudades do tudo que já passou. Nós temos que continuar no trem até a nossa estação, essa longa linha tem um fim. Aprenda com aqueles passageiros que sobem e descem... Pois esse vagão se chama vida e é uma escola...
Com o passar do tempo esse conto no qual eu imaginava a fumaça e o barulho do trem foi me fugindo da imaginação e se tornando real, e hoje depois de muitas estações da que Ditinho desembarcou, me vem na cabeça um poema cantado que traduz tudo que ele me contou...
Bem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora e não espera acontecer...
Nossas histórias podem ter milhões de fins...
Dedicado a Eloi Rego