O DIAMANTE E O BOM ATENDIMENTO
“...nem sempre o sucesso de um bom negócio está na qualidade do atendimento...
Estávamos, na feira, falando sobre o atendimento normalmente dispensado pelos funcionários públicos às pessoas em geral. Reina entre nós uma cultura que funcionário público não tem patrão. E dai o mau atendimento. As características dessa relação com o contribuinte é conseqüência de um momento histórico de nossa EDUCAÇÃO. O governo, o funcionário e o público em geral desconhecem o papel de cada um. Esse papel deveria receber a ajuda da EDUCAÇÃO. A qualidade do atendimento, na saúde por exemplo, é creditado na conta do:" É de graça"... E sabemos muito bem que nada é de graça... É simplesmente um serviço público e muito bem pago pela população. O fato é que todos desconhecem a dinâmica do processo... Na verdade o ser humano só desperta sua atenção quando os fatos são de seu interesse. O “Causo” que narro a seguir, muito tem a ver com a qualidade de atendimento.
Certa vez, um homem comum, desses que estavam à procura de resolver seus problemas de sobrevivência, deixou-nos o seguinte relato. Estava ele nos Sertões de Goiás em direção a um garimpo de diamantes. O movimento nas estradas era enorme, só menor que nos restaurantes de beira de estrada. Como estava com fome parou num desses estabelecimentos que esta vertendo freguês pelo ladrão. Não havia o mínimo de organização. Era uma confusão só. Ser atendido era uma questão de sorte ( ou de criatividade). Chegou no caixa (função normalmente exercida pelo dono) e perguntou, baixinho: Senhor! Quanto vale um diamante deste tamanho? Mostrando com as duas mãos o tamanho de uma laranja. Imediatamente o caixa disse: O senhor espera aqui que já lhe dou a solução. Gritou por um funcionário e cochichou-lhe alguma coisa ao ouvido. Imediatamente veio uma mesa, com toalha, cadeira, talheres etc... O dono disse-lhe então, que sentasse, comesse primeiro e depois conversariam melhor. O almoço foi servido ao gosto do freguês, regado a bebida e sobremesa de goiabada cascão com queijo... Terminado o repasto, o senhor do caixa, puxou uma cadeira que por milagre estava à disposição e sentou-se àquela mesa. E daí? Cadê o diamante? Indagou, bem baixinho... Que diamante? Respondeu o satisfeito freguês, equilibrando no canto da boca um bamboleante palito de dentes. Aquele a que o senhor se referiu quando aqui chegou! Ah!... Eu só queria saber... Porque no dia em que eu achar um já saberei seu valor... (oldack/11/02/011). Tel. (018) 3362 1477.X