UMA HISTÓRIA DE SILÊNCIO
Ela casada. Um filho. Um marido dedicado. Um lar formado.
Há dois anos, passou por uma crise no casamento.
Por breve tempo faltou o diálogo;
Atenção;
Carinho...
Sobrou preocupações;
Excesso de trabalho;
Desencontros...
Ela, bonita; vaidosa; jovem.
Alguém se aproximou.
Falou o que ela precisava ouvir naquele momento.
Alguém insistiu, até que...
Alguém conquistou sua cama e seu coração.
Seis meses depois, a crise no casamento teve um fim;
O marido reconheceu os erros;
Pediu perdão;
Ela aceitou.
Mas e o alguém?
Não sabia o que fazer.
Ele a conquistou;
Marcou;
Não queria,
Mas, não resistia;
Queria;
Sentia;
Necessitava.
Tentou;
Negou;
Sumiu;
Mas não por muito tempo...
Queria o cheiro, o corpo, o alguém.
A vergonha, consumia;
A culpa, torturava;
O medo, a diminuía.
Até que um dia...
Sem ninguém esperar...
Jogou seu bonito corpo pela janela do pequeno apartamento em que morava.
Surpresos, perguntam: Por quê?