OLIVEIRA, OLIVAS, AZEITONAS
ESTA É UMA OBRA DE FICÇÃO, ONDE RELATO FATOS HISTORICOS REAIS. A FONTE DE PESQUISA FOI WIKIPÉDIA. ESTA SAGA É COMPOSTA DE VI TEXTOS.
Oliveira, Oliva, Azeitonas.
Durante a campanha na Itália em 1945, presenciei o dialogo que mudou minha vida...
- Sargento! Venha verificar que merda de bolinhas são estas aqui no chão.
- Sim senhor meu coronel!
Respondeu um sargento, recém saído da academia de Três Corações no interior de Minas Gerais:
- Coronel! Se não forem as biroscas dos regaços italianos, são bolas de merda das cabras italianas ou azeitonas pretas...
Não me contive e cai na risada, ouvi um tom alto e grave:
- Tenente! Tá rindo do que seu idiota?
- Permissão para falar, meu Coronel.
- Fale e tire este sorriso idiota da cara, seu imbecil.
Fazendo força para conter o riso, lasquei o que seria meu futuro:
- Aqui perto não tem Oliveira, que produz Olivas meu Coronel...
Não sei se o Coronel entendeu errado, mas foi berrando:
- Oliveira é a Puta que te Pariu, Tenente filho de uma puta, Sargento!
- Sim senhor, meu Coronel! Respondeu o Sargento sem que nenhum de nos dois entendesse nada.
- Prenda este Tenente de merda!
- Porque meu Coronel?
- Questionando um superior seu idiota?
- Não senhor, meu Coronel... Já não conseguindo conter o riso.
Conclusão: Fomos detidos por nosso Capitão, soldado experiente e oficial do CPOR, algumas promoções conseguidas por coragem e bravura que disse:
- Seus idiotas! No momento de embarcar para o campo de batalha, perco meu Sargento e meu Tenente, o que foi que vocês aprontaram para irritar o velho tanto assim?
- Fui eu Capitão! Fiz uma chacota e o velho não gostou...
Após contar o ocorrido, já na cela, ouvíamos o Coronel berrando pra todo lado sobre Honra, Heroísmo, Bravura, Respeito, Dignidade, Patriotismo, Corte Marcial e outras coisas...
O Capitão começou a dizer...
- Vou falar com o Coronel Oliveira...
- Com quem? Interrompi o Capitão.
- Com o Coronel Oliveira, seu idiota, o homem é descendente de uma família de militares nobres, está para ser promovido a general e por causa da guerra, com certeza chegara a Marechal, tal como seu pai, o Marechal Oliva...
- Ih! Virou óleo...
- Vai azeitando o fole porque vem ferro, e eu vou prometer a ele que na primeira casamata alemã colocarei os dois de isca...
- Juro que eu não sabia...
- Cê não sabe ler seu idiota? Na tarja, logo acima do coração “Cel. Oliveira”...
- Não vi...
Terminada a guerra, já no Rio de Janeiro, naquela época a capital federal, no palácio do Catete fui receber minhas honras e promoção a Capitão e qual não foi minha surpresa ao ser condecorado pelo Marechal Oliveira, que foi enaltecendo...
- Este filho... De um reles Tenente debochado, agora promovido a Capitão, também Capitão Azeite, ou Capitão Oliveira Branco.
Pensei comigo: “Ainda bem que não é Oliveira Verde ou oliveira Preta”
- Condecoro-o com a medalha “Cruzeiro do Sul”, vou aproveitar o ensejo e designá-lo, a pedido de minha irmã, meu Ajudante de Ordens, para que eu possa infernizar sua vida por muitos anos.
- Meu tio! Deixa dar baixa, me manda pra guerra da Coréia...
- Chegaras a Marechal meu sobrinho, assim com eu... E se meu cunhado não tivesse morrido na primeira guerra, teria chegado também, farás as honras de teu pai.
- Tio! Afinal o que eram as bolinhas...
- Sei lá!