O BABY DOLL ROSA DO GOVERNADOR
Costumo dizer que a maldade humana sempre vai nos assombrar. Por mais que saibamos que o homem é capaz de tudo para se dar bem na vida. Mesmo assim, ele sempre vai ter uma nova ação que vai nos deixar de queixo caído.
Nos anos 80, iniciou sua carreira política um grande estadista. O homem havia anos lutava pela vida dos menos favorecidos. Era conhecido como o “pai dos pobres”, jargão que imagino que ele mesmo tenha criado a seu favor.
Como todo político cheio de firulas, safo nos problemas e rápido no gatilho quando o assunto era sair pela tangente. O homem fez escola e alunos. Sempre tinha uma solução para apaziguar os seus fiéis súditos que por ventura quisessem brigar por alguma fatia maior no bolo do povo, o dinheiro do estado.
Mas na vida nem sempre acertamos, há dias que a coisa não funciona como queremos, certas vezes até pisamos na bola e quando menos se espera temos que matar um dragão. Mas e se o dragão tiver um segredo seu? O que fazer? O jeito será recorrer a quem possa fazê-lo, ou pelo menos ajudar a domar a fera. Na vida pública têm de tudo, pessoas que se aproximam dos governantes para levar vantagem, para roubar o estado, para meter a mão no erário e dizer que foi o chefe que mandou. E para realizar tais proezas, existem os que vão de cara limpa e os que aplicam uma mentirinha no chefe e, quando o chefe menos esperar, ele já montou seu império roubando mais que o chefe. Acredite que existe, eu conheço um, se orgulha de ser bandido de carteirinha.
O estadista, político cobra criada, mantinha todos seus seguidores com cabresto curto, mais que qualquer outro ele sabia com quem estava. Porém, naqueles dias que nem tudo é perfeito, que você é acometido daqueles seis minutos de pura besteira, o homem recebeu várias garotas de programa (se é que prostituição é programa) em uma das suas mansões, onde sempre às quintas feiras realizavam uma espécie de festinha particular.
Noite quente, quase sem vento, luar ausente, e uma turma de assessores loucos para começarem a já tradicional festa. Mas nessa noite algo de estranho aconteceria naquela casa. Um dos assessores, com índole perigosa, fugitivo do sudeste brasileiro, já acostumado ao crime, arquitetou o seguinte: como trabalhava com uma empresa de publicidade, levou uma filmadora e com a única intenção de se dar bem, planejou filmar a maldita festa e depois de editar as imagens poderia extorquir todos os participantes. Diga-se de passagem, que depois desse evento tal assessor ficou especialista em extorsão.
Pois bem, iniciada a festinha, muita bebida, comida, alguma droga, e a noite era uma criança, todos felizes e alegres a cantar. Quando a maioria absoluta estava “pra lá de bagdá” o assessor extorsionário, pegou sua filmadora e chamando uma das convidadas lhe entregou a máquina. Pediu que ela filmasse a todos, sem exceção, que o governador já havia autorizado. Com um ar de inocente a jovem mulher não contou conversa, filmou tudo e a todos. Não é preciso dizer que com um filme desses se consegue qualquer coisa de um administrador público.
Dias depois, após editar o filme, o profissional da extorsão faz o governador saber que ele estava de posse de um vídeo comprometedor, e que inclusive, o governador aparecia de baby doll rosa, brincando com uma das convidadas.
Essa conversa foi longe, os participantes da festa queriam dizimar o assessor, mas o governador interveio com medo de um escândalo. Imagina um vídeo desses na mão de outro bandido? Melhor seria contornar a situação e, para tanto, estava “oferecendo” uma vaga de deputado para o portador do vídeo e o que mais ele quisesse. Agora teria que carregar aquele desgraçado até o fim dos seus dias. Durante anos o ex assessor guardava uma fita VHS como se fosse um bilhete premiado.
Mas a curiosidade matou o gato, os outros assessores deixaram de se preocupar com o contumaz praticante de extorsão, queriam saber o porquê de o governador estar usando baby doll rosa? Será que ele era? Ou foi apenas brincadeira? Essa é uma pergunta sem resposta, jamais saberemos. O que sabemos é que o tal baby doll deu muito dinheiro, poder e fama a um bandido com cara de bom moço. Mas, cedo ou tarde ele vai encontrar alguém que o vista em um baby doll preto, para na passarela da morte pagar pelos seus crimes.
Costumo dizer que a maldade humana sempre vai nos assombrar. Por mais que saibamos que o homem é capaz de tudo para se dar bem na vida. Mesmo assim, ele sempre vai ter uma nova ação que vai nos deixar de queixo caído.
Nos anos 80, iniciou sua carreira política um grande estadista. O homem havia anos lutava pela vida dos menos favorecidos. Era conhecido como o “pai dos pobres”, jargão que imagino que ele mesmo tenha criado a seu favor.
Como todo político cheio de firulas, safo nos problemas e rápido no gatilho quando o assunto era sair pela tangente. O homem fez escola e alunos. Sempre tinha uma solução para apaziguar os seus fiéis súditos que por ventura quisessem brigar por alguma fatia maior no bolo do povo, o dinheiro do estado.
Mas na vida nem sempre acertamos, há dias que a coisa não funciona como queremos, certas vezes até pisamos na bola e quando menos se espera temos que matar um dragão. Mas e se o dragão tiver um segredo seu? O que fazer? O jeito será recorrer a quem possa fazê-lo, ou pelo menos ajudar a domar a fera. Na vida pública têm de tudo, pessoas que se aproximam dos governantes para levar vantagem, para roubar o estado, para meter a mão no erário e dizer que foi o chefe que mandou. E para realizar tais proezas, existem os que vão de cara limpa e os que aplicam uma mentirinha no chefe e, quando o chefe menos esperar, ele já montou seu império roubando mais que o chefe. Acredite que existe, eu conheço um, se orgulha de ser bandido de carteirinha.
O estadista, político cobra criada, mantinha todos seus seguidores com cabresto curto, mais que qualquer outro ele sabia com quem estava. Porém, naqueles dias que nem tudo é perfeito, que você é acometido daqueles seis minutos de pura besteira, o homem recebeu várias garotas de programa (se é que prostituição é programa) em uma das suas mansões, onde sempre às quintas feiras realizavam uma espécie de festinha particular.
Noite quente, quase sem vento, luar ausente, e uma turma de assessores loucos para começarem a já tradicional festa. Mas nessa noite algo de estranho aconteceria naquela casa. Um dos assessores, com índole perigosa, fugitivo do sudeste brasileiro, já acostumado ao crime, arquitetou o seguinte: como trabalhava com uma empresa de publicidade, levou uma filmadora e com a única intenção de se dar bem, planejou filmar a maldita festa e depois de editar as imagens poderia extorquir todos os participantes. Diga-se de passagem, que depois desse evento tal assessor ficou especialista em extorsão.
Pois bem, iniciada a festinha, muita bebida, comida, alguma droga, e a noite era uma criança, todos felizes e alegres a cantar. Quando a maioria absoluta estava “pra lá de bagdá” o assessor extorsionário, pegou sua filmadora e chamando uma das convidadas lhe entregou a máquina. Pediu que ela filmasse a todos, sem exceção, que o governador já havia autorizado. Com um ar de inocente a jovem mulher não contou conversa, filmou tudo e a todos. Não é preciso dizer que com um filme desses se consegue qualquer coisa de um administrador público.
Dias depois, após editar o filme, o profissional da extorsão faz o governador saber que ele estava de posse de um vídeo comprometedor, e que inclusive, o governador aparecia de baby doll rosa, brincando com uma das convidadas.
Essa conversa foi longe, os participantes da festa queriam dizimar o assessor, mas o governador interveio com medo de um escândalo. Imagina um vídeo desses na mão de outro bandido? Melhor seria contornar a situação e, para tanto, estava “oferecendo” uma vaga de deputado para o portador do vídeo e o que mais ele quisesse. Agora teria que carregar aquele desgraçado até o fim dos seus dias. Durante anos o ex assessor guardava uma fita VHS como se fosse um bilhete premiado.
Mas a curiosidade matou o gato, os outros assessores deixaram de se preocupar com o contumaz praticante de extorsão, queriam saber o porquê de o governador estar usando baby doll rosa? Será que ele era? Ou foi apenas brincadeira? Essa é uma pergunta sem resposta, jamais saberemos. O que sabemos é que o tal baby doll deu muito dinheiro, poder e fama a um bandido com cara de bom moço. Mas, cedo ou tarde ele vai encontrar alguém que o vista em um baby doll preto, para na passarela da morte pagar pelos seus crimes.