O PUNHAL DA TRAIÇÃO
Em 1980, dois jovens se conhecem, um mineiro que chegara há 4 anos no amazonas e o outro, um amazonense. O que tinham em comum: a mesma idade, inteligentes, criativos e uma vontade sem limites de ser ricos, considerando que ambos tiveram uma vida sofrida até aquela data, aos 19 anos.
Um repórter de TV e apresentador de telejornais, o outro Técnico Eletrônico em uma siderúrgica. Conheceram-se em virtude das comemorações da empresa que o técnico trabalhava, onde o presidente dava muita importância a publicidade institucional, pois havia deixado o posto de coronel do exército.
Por 13 anos os conhecidos deixaram de se encontrar, o técnico ainda que de longe acompanhava a ascensão do repórter. O técnico também não ficara parado, construiu seu espaço no distrito industrial, era bastante conhecido e cobrava caro por seus serviços. Vivia bem, adquiriu imóveis, outros bens etc. o repórter conseguiu ser político, chegou a deputado estadual, perceba que embora distintas as profissões, mas foram vencedores isso não se pode negar.
No ano de 1993, abril, o técnico vindo de uma frustração matrimonial, havia perdido quase tudo, que o diga alguém que já foi traído, reencontrando o repórter. O técnico procurou o repórter e pediu que ele o apoiasse na eleição para a comunidade, pois a igreja do bairro havia colocado em suas mãos a responsabilidade de se eleger e ajudar os carentes.
O repórter ajudou, entrevistou por duas vezes o técnico em seu programa de rádio, o que de fato deu grande repercussão, levando o técnico a eleição de presidente da associação dos moradores.
O repórter por já ser deputado viu no técnico um grande assessor e ofereceu a este uma oportunidade de emprego, como não tinha muito a oferecer pediu que ele fosse seu motorista, assessor reservado, chefe de gabinete, o substituísse na função de pai, resolvesse os problemas de casa e outras várias funções, mas que para tudo isso pagaria bem. O técnico aceitou, mesmo sendo muito criticado por sua família, considerando a qualificação técnica e o conhecimento que detinha.
A amizade a cada dia aumentava, o respeito era recíproco, o repórter enfrentava uma perseguição pelo envolvimento com um documento objeto de fraude e, mesmo assim, o agora amigo fiel, nunca o abandonou. Foi muitas vezes até violento ao defendê-lo, inclusive, deu uma surra em plena avenida principal da cidade em um apresentador de TV que todos os dias atacava o repórter.
Aproximadamente um ano e meio após o início da amizade e trabalho juntos, o técnico cedeu às pressões da família, montou uma empresa de assistência técnica e deixou o agora amigo, o repórter. Mas a amizade continuava, inclusive o ajudou na reeleição para deputado, eram amigos mesmo, de um confidenciar tudo ao outro. Certa vez o repórter desabafou com o técnico que sua esposa lhe confessara adultério e ele estava revoltado, querendo a qualquer custo se vingar do amante. O técnico não pensou duas vezes e disse: vou lá acabar com a raça dele, e foi. No meio do caminho o repórter pediu que desistisse.
No ano de 1996 o repórter agora deputado reeleito, ofereceu ao técnico a oportunidade de estudar tudo sobre licitações, teria um salário por seis meses e em contrapartida sua vida seria apenas estudos. O que o técnico agradeceu e muito o repórter. Mas o objetivo de tal oferta não era apenas uma doação, mas a preparação do técnico para criar e defender os interesses de uma nova empresa do repórter. Para disputar os certames vindouros, o que deu certo. O técnico fez das tripas coração para vencer e venceu, considerando que o repórter pediu que na sociedade da empresa fosse inserido seu irmão, que tinha o nome sujo e não podia ter certidão limpa, era condenado com trânsito em julgado de uma ação.
No mesmo ano de 1996, o repórter deu outra mala para o técnico carregar, dessa vez um outro irmão, metido a político. Coitado, analfabeto e arrogante, sempre se metia em confusões parando nas delegacias da cidade. A tarefa agora seria mais difícil, o técnico teria que carregar aquela mala e eleger como vereador da cidade. Recursos para isso nenhum, apenas os chamados santinhos e canetas com o nome do “mala-men”, o técnico gastou seu carro, seu tempo e seu dinheiro. O técnico ainda envolveu na empreitada um filho de apenas dez anos, era noite e dia durante 3 meses de campanha. Resultado o “mala-men” foi eleito, o segundo mais votado do partido, perdendo apenas para o candidato milionário do partido. Detalhe o agora vereador “mala-men”, nunca deu um centavo para o técnico, sequer um cargo, mas o técnico o esperou por quatro anos quando ele retornou a pedir o seu apoio, quando teve o prazer de dizer para ele não esperar por nada, foi uma doce vingança vê-lo agonizar na sua própria arrogância perdendo o cargo.
No ano de 1997, um desses críticos de plantão, quase toda semana batia no repórter, era difícil suportar as críticas. Certo dia o crítico chamou ele e seus irmão de “irmãos metralhas”, fazendo a ligação com o gibi da Disney. Foi o suficiente para o repórter se encolerizar, e procurar seu fiel amigo, o técnico. Pedindo que ele o vingasse, o técnico não pensou duas vezes, aceitou e, por sorte do destino não se meteu na maior enrascada da sua vida, cometendo um crime e ainda deixando sua própria família a deriva. Foi muita sorte. Mas vingou o amigo.
Ainda no mesmo ano, o repórter pediu novamente que o técnico fizesse algo por ele, dessa vez que assumisse uma denúncia contra um inimigo do governador, seu amigo. O que gerou uma intimação por parte do MPF para o técnico responder.
No início de 1998, o repórter ficou doido, queria ser cantor e, confabulou com o amigo técnico, que o censurou, criticou, e fez várias colocações de reprovação. No mesmo ano, o técnico ainda ofereceu uma oportunidade de reeleição, levando até o amigo um projeto para construção de poços artesianos o que o repórter não aceitou, perdendo a reeleição, mas depois reconhecendo que errou.
Ainda em 1998, o repórter começou a ganhar muito dinheiro, proveniente de desvio do governo do estado, se associou a um filho de uma juíza e gastava com vontade, quando chamava o técnico para fazer alguma coisa era apenas para ganhar migalhas, havia sofrido de amnésia e esquecido o que haviam passados juntos.
No ano de 2000, o técnico decidiu criar sua própria empresa de radiodifusão, para concorrer em licitações, antes informou ao amigo repórter e pediu que ele o entendesse, que aceitasse sua ascensão, considerando que este mesmo costuma dizer que o sol nasceu pra todos. E portanto, não poderia mais fazer as suas.
Certo dia o repórter chama o amigo técnico em seu escritório e gritando que nem uma bicha desvairada o agride verbalmente, com palavras baixas, o chamando de falsário, fraudador, ladrão tudo isso na frente do filho deste. Tais infâmias seriam em virtude de um erro de digitação de uma secretária analfabeta que ele contratara e atribuía a culpa ao técnico. Por alguns segundos o técnico pensou em dizimar o seu amigo repórter, para isso apenas sacaria uma pistola que carregava na cintura e desfecharia uns 10 tiros na cabeça do seu amigo, mas refletiu sobre o trauma que criaria na cabeça do seu próprio filho, deu meia volta pegou o filho pelo braço e foi-se, engasgado com aquela cena deprimente e jamais esquecida pelo filho.
No início de 2002, o repórter ainda tentou tomar uma empresa que o técnico trabalhava, uma empresa de publicidade, juntamente com um velho esclerosado que topava tudo por dinheiro, inclusive acabar com a vida dos outros.
Em 2003, o repórter coloca no ar uma rádio, objeto da vitória do amigo técnico, mas foi incapaz de falar no nome do mesmo, de dizer apenas uma frase de agradecimento, pelo contrário. Falava aos quatro cantos que ele sozinho havia conseguido, coisa de traidor.
Os amigos seguiram seus caminhos distintos, em 97 o técnico foi estudar engenharia do meio ambiente, depois em 2002, foi estudar direito. O repórter foi estudar direito, se formou etc. e seguiu sua vida agora como empresário de comunicação. O técnico fez carreira em licitações públicas, como advogado ajudou muitas pessoas carentes, e continuava sua vida. Ajudou a reerguer a empresa de publicidade que o repórter quis destruir, mas nunca esperou grande coisa, já que os sócios não passam de dois canalhas, do tipo que foge da fome e depois de endinheirados esquecem quem os ajudou.
Os amigos repórter e técnico agora advogados, empresários, mantinham uma relação respeitosa apesar dos problemas vividos, até que o técnico foi envolvido numa trama de cinema. Foi levado a frente de um senador pelo filho deste que pediu para contratar seus serviços, queria acabar com uma pessoa, que simplesmente era o amigo do técnico, o repórter. O técnico agora atuando como advogado ouviu toda a história do senador e decidiu fazer diferente, contar e pedir para o repórter que parasse com suas agressões, chegou inclusive a chorar ao telefone, sem saber explicar o porquê daquela atitude. Ambos conversaram, mas o repórter estava irredutível, iria continuar a bater no senador.
O técnico foi o mais imbecil dos homens, não conseguiu ver o que o senador havia planejado, caiu que nem um pato. Inclusive, uma denúncia para a CPI da pedofilia foi pura armação: o senador ligou pro técnico e disse que o senador queria lhe falar, e foi até o gabinete deste. Quando menos esperava adentraram na sala vários repórteres e o senador da pedofilia. O técnico nada pode fazer, ficou calado, não disse uma palavra, se sentiu usado, e foi bastante usado, do que se arrepende muito. Mas não é covarde, assume tudo que fez.
Por outro lado o repórter também fez várias denúncias contra o técnico, atingindo não somente ele, mas seus filhos, irmã, mulher etc.
O final de tudo isso foram vários processos cíveis e criminais, muita dor, ódio, sede de vingança etc. os amigos agora são mortais inimigos.
O repórter continua rico, bem sucedido, desfrutando de tudo aquilo que o técnico foi fundamental para ele ter. O técnico ficou sem emprego, abandonado, execrado, sem dinheiro e sobrevivendo pela graça de Deus, mas não conseguiram lhe tirar a dignidade, a vontade de continuar lutando pela vida.
O repórter, além de fazer tudo de ruim acontecer contra o técnico, ainda publica na internet, deixa em seu blog uma vasta lista de acusações contra o ex-amigo. E pior, ainda criou e escreve em um blog fake, agredindo de todas as formas o técnico.
Afinal quem usou o punhal? Existe traidor? Quem é o traidor?
Em 1980, dois jovens se conhecem, um mineiro que chegara há 4 anos no amazonas e o outro, um amazonense. O que tinham em comum: a mesma idade, inteligentes, criativos e uma vontade sem limites de ser ricos, considerando que ambos tiveram uma vida sofrida até aquela data, aos 19 anos.
Um repórter de TV e apresentador de telejornais, o outro Técnico Eletrônico em uma siderúrgica. Conheceram-se em virtude das comemorações da empresa que o técnico trabalhava, onde o presidente dava muita importância a publicidade institucional, pois havia deixado o posto de coronel do exército.
Por 13 anos os conhecidos deixaram de se encontrar, o técnico ainda que de longe acompanhava a ascensão do repórter. O técnico também não ficara parado, construiu seu espaço no distrito industrial, era bastante conhecido e cobrava caro por seus serviços. Vivia bem, adquiriu imóveis, outros bens etc. o repórter conseguiu ser político, chegou a deputado estadual, perceba que embora distintas as profissões, mas foram vencedores isso não se pode negar.
No ano de 1993, abril, o técnico vindo de uma frustração matrimonial, havia perdido quase tudo, que o diga alguém que já foi traído, reencontrando o repórter. O técnico procurou o repórter e pediu que ele o apoiasse na eleição para a comunidade, pois a igreja do bairro havia colocado em suas mãos a responsabilidade de se eleger e ajudar os carentes.
O repórter ajudou, entrevistou por duas vezes o técnico em seu programa de rádio, o que de fato deu grande repercussão, levando o técnico a eleição de presidente da associação dos moradores.
O repórter por já ser deputado viu no técnico um grande assessor e ofereceu a este uma oportunidade de emprego, como não tinha muito a oferecer pediu que ele fosse seu motorista, assessor reservado, chefe de gabinete, o substituísse na função de pai, resolvesse os problemas de casa e outras várias funções, mas que para tudo isso pagaria bem. O técnico aceitou, mesmo sendo muito criticado por sua família, considerando a qualificação técnica e o conhecimento que detinha.
A amizade a cada dia aumentava, o respeito era recíproco, o repórter enfrentava uma perseguição pelo envolvimento com um documento objeto de fraude e, mesmo assim, o agora amigo fiel, nunca o abandonou. Foi muitas vezes até violento ao defendê-lo, inclusive, deu uma surra em plena avenida principal da cidade em um apresentador de TV que todos os dias atacava o repórter.
Aproximadamente um ano e meio após o início da amizade e trabalho juntos, o técnico cedeu às pressões da família, montou uma empresa de assistência técnica e deixou o agora amigo, o repórter. Mas a amizade continuava, inclusive o ajudou na reeleição para deputado, eram amigos mesmo, de um confidenciar tudo ao outro. Certa vez o repórter desabafou com o técnico que sua esposa lhe confessara adultério e ele estava revoltado, querendo a qualquer custo se vingar do amante. O técnico não pensou duas vezes e disse: vou lá acabar com a raça dele, e foi. No meio do caminho o repórter pediu que desistisse.
No ano de 1996 o repórter agora deputado reeleito, ofereceu ao técnico a oportunidade de estudar tudo sobre licitações, teria um salário por seis meses e em contrapartida sua vida seria apenas estudos. O que o técnico agradeceu e muito o repórter. Mas o objetivo de tal oferta não era apenas uma doação, mas a preparação do técnico para criar e defender os interesses de uma nova empresa do repórter. Para disputar os certames vindouros, o que deu certo. O técnico fez das tripas coração para vencer e venceu, considerando que o repórter pediu que na sociedade da empresa fosse inserido seu irmão, que tinha o nome sujo e não podia ter certidão limpa, era condenado com trânsito em julgado de uma ação.
No mesmo ano de 1996, o repórter deu outra mala para o técnico carregar, dessa vez um outro irmão, metido a político. Coitado, analfabeto e arrogante, sempre se metia em confusões parando nas delegacias da cidade. A tarefa agora seria mais difícil, o técnico teria que carregar aquela mala e eleger como vereador da cidade. Recursos para isso nenhum, apenas os chamados santinhos e canetas com o nome do “mala-men”, o técnico gastou seu carro, seu tempo e seu dinheiro. O técnico ainda envolveu na empreitada um filho de apenas dez anos, era noite e dia durante 3 meses de campanha. Resultado o “mala-men” foi eleito, o segundo mais votado do partido, perdendo apenas para o candidato milionário do partido. Detalhe o agora vereador “mala-men”, nunca deu um centavo para o técnico, sequer um cargo, mas o técnico o esperou por quatro anos quando ele retornou a pedir o seu apoio, quando teve o prazer de dizer para ele não esperar por nada, foi uma doce vingança vê-lo agonizar na sua própria arrogância perdendo o cargo.
No ano de 1997, um desses críticos de plantão, quase toda semana batia no repórter, era difícil suportar as críticas. Certo dia o crítico chamou ele e seus irmão de “irmãos metralhas”, fazendo a ligação com o gibi da Disney. Foi o suficiente para o repórter se encolerizar, e procurar seu fiel amigo, o técnico. Pedindo que ele o vingasse, o técnico não pensou duas vezes, aceitou e, por sorte do destino não se meteu na maior enrascada da sua vida, cometendo um crime e ainda deixando sua própria família a deriva. Foi muita sorte. Mas vingou o amigo.
Ainda no mesmo ano, o repórter pediu novamente que o técnico fizesse algo por ele, dessa vez que assumisse uma denúncia contra um inimigo do governador, seu amigo. O que gerou uma intimação por parte do MPF para o técnico responder.
No início de 1998, o repórter ficou doido, queria ser cantor e, confabulou com o amigo técnico, que o censurou, criticou, e fez várias colocações de reprovação. No mesmo ano, o técnico ainda ofereceu uma oportunidade de reeleição, levando até o amigo um projeto para construção de poços artesianos o que o repórter não aceitou, perdendo a reeleição, mas depois reconhecendo que errou.
Ainda em 1998, o repórter começou a ganhar muito dinheiro, proveniente de desvio do governo do estado, se associou a um filho de uma juíza e gastava com vontade, quando chamava o técnico para fazer alguma coisa era apenas para ganhar migalhas, havia sofrido de amnésia e esquecido o que haviam passados juntos.
No ano de 2000, o técnico decidiu criar sua própria empresa de radiodifusão, para concorrer em licitações, antes informou ao amigo repórter e pediu que ele o entendesse, que aceitasse sua ascensão, considerando que este mesmo costuma dizer que o sol nasceu pra todos. E portanto, não poderia mais fazer as suas.
Certo dia o repórter chama o amigo técnico em seu escritório e gritando que nem uma bicha desvairada o agride verbalmente, com palavras baixas, o chamando de falsário, fraudador, ladrão tudo isso na frente do filho deste. Tais infâmias seriam em virtude de um erro de digitação de uma secretária analfabeta que ele contratara e atribuía a culpa ao técnico. Por alguns segundos o técnico pensou em dizimar o seu amigo repórter, para isso apenas sacaria uma pistola que carregava na cintura e desfecharia uns 10 tiros na cabeça do seu amigo, mas refletiu sobre o trauma que criaria na cabeça do seu próprio filho, deu meia volta pegou o filho pelo braço e foi-se, engasgado com aquela cena deprimente e jamais esquecida pelo filho.
No início de 2002, o repórter ainda tentou tomar uma empresa que o técnico trabalhava, uma empresa de publicidade, juntamente com um velho esclerosado que topava tudo por dinheiro, inclusive acabar com a vida dos outros.
Em 2003, o repórter coloca no ar uma rádio, objeto da vitória do amigo técnico, mas foi incapaz de falar no nome do mesmo, de dizer apenas uma frase de agradecimento, pelo contrário. Falava aos quatro cantos que ele sozinho havia conseguido, coisa de traidor.
Os amigos seguiram seus caminhos distintos, em 97 o técnico foi estudar engenharia do meio ambiente, depois em 2002, foi estudar direito. O repórter foi estudar direito, se formou etc. e seguiu sua vida agora como empresário de comunicação. O técnico fez carreira em licitações públicas, como advogado ajudou muitas pessoas carentes, e continuava sua vida. Ajudou a reerguer a empresa de publicidade que o repórter quis destruir, mas nunca esperou grande coisa, já que os sócios não passam de dois canalhas, do tipo que foge da fome e depois de endinheirados esquecem quem os ajudou.
Os amigos repórter e técnico agora advogados, empresários, mantinham uma relação respeitosa apesar dos problemas vividos, até que o técnico foi envolvido numa trama de cinema. Foi levado a frente de um senador pelo filho deste que pediu para contratar seus serviços, queria acabar com uma pessoa, que simplesmente era o amigo do técnico, o repórter. O técnico agora atuando como advogado ouviu toda a história do senador e decidiu fazer diferente, contar e pedir para o repórter que parasse com suas agressões, chegou inclusive a chorar ao telefone, sem saber explicar o porquê daquela atitude. Ambos conversaram, mas o repórter estava irredutível, iria continuar a bater no senador.
O técnico foi o mais imbecil dos homens, não conseguiu ver o que o senador havia planejado, caiu que nem um pato. Inclusive, uma denúncia para a CPI da pedofilia foi pura armação: o senador ligou pro técnico e disse que o senador queria lhe falar, e foi até o gabinete deste. Quando menos esperava adentraram na sala vários repórteres e o senador da pedofilia. O técnico nada pode fazer, ficou calado, não disse uma palavra, se sentiu usado, e foi bastante usado, do que se arrepende muito. Mas não é covarde, assume tudo que fez.
Por outro lado o repórter também fez várias denúncias contra o técnico, atingindo não somente ele, mas seus filhos, irmã, mulher etc.
O final de tudo isso foram vários processos cíveis e criminais, muita dor, ódio, sede de vingança etc. os amigos agora são mortais inimigos.
O repórter continua rico, bem sucedido, desfrutando de tudo aquilo que o técnico foi fundamental para ele ter. O técnico ficou sem emprego, abandonado, execrado, sem dinheiro e sobrevivendo pela graça de Deus, mas não conseguiram lhe tirar a dignidade, a vontade de continuar lutando pela vida.
O repórter, além de fazer tudo de ruim acontecer contra o técnico, ainda publica na internet, deixa em seu blog uma vasta lista de acusações contra o ex-amigo. E pior, ainda criou e escreve em um blog fake, agredindo de todas as formas o técnico.
Afinal quem usou o punhal? Existe traidor? Quem é o traidor?