MARIA E SANTA IZABEL
Quando escrevi o JOVEM CURIOSO E O COMPUTADOR, disse da importância de se ilustrar um ensinamento com um “Causo”. É evidente que este testemunho é um dos infinitos que usaram este recurso como ferramenta da didática. A Bíblia está repleta de passagens dessa natureza. As “parábolas” economizavam o esforço do Homem para deixar suas experiências como ensinamento. Hoje percebo que estamos “andando para trás” em Educação. Embora não perceba, a “principal Criatura”, cada vez mais acredita que com Leis poderá resolver esse problema. Acaba, isso sim, se tornando refém de sua própria teia. Na verdade o estabelecimento de “normas” vem propiciando aos Pais a terceirização da educação dos filhos. É muito mais fácil mandar do que fazer. Escolarizar não é educar. As leis resolvem apenas a primeira.
Fiz essa introdução para mostrar como um adulto, despretensiosamente, educava e educa. Para educar não precisa ter uma vontade preconcebida. Educação é um fenômeno natural. O Educador apenas é. Não impõe o que gostaria que todos fossem. Perguntamos certa vez ao meu Avô Português a origem de seu nome (João Batista). Sem a mínima pretensão, ele disse que sua Mãe, católica, batizava os filhos com nomes de Santos. João Batista foi o escolhido. E daí passa a rechear a narrativa de conhecimentos. Virgem Maria tinha recebido através de um Anjo, a notícia que ela havia sido a escolhida para ser a Mãe do representante do Criador na terra. Ficou muito feliz e queria repartir essa felicidade com alguém que amasse muito. Izabel sua prima, que nunca havido sido Mãe, estava prestes a receber a presença de um filho. Maria resolveu unir as alegrias e partiu para as montanhas de Judá onde habitava a prima. A viagem era penosa e duraria uns quatro dias (a pé). Provavelmente acompanhou uma caravana que passava pois era temerário, já naquela época, viajar sozinha. Na chegada aquele ENTE ainda no ventre materno percebeu a chegada do FILHO DE DEUS com Maria e deu um pulo de alegria. Izabel percebeu e saudou: “ ...Ave Maria, cheia de graça, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre...”!!! Maria esperou a chegada do bebê de Izabel por um bom tempo, mas como a demora se alongava resolveu partir, com a promessa de voltar para ajuda-la a cuidar do filho. Mas como saber? Decidiu-se que com a chegada da boa nova uma fogueira seria acesa e assim todos ficariam avisados. Em 24 de junho os céus das montanhas de Judá se coloriram de vermelho. Era o anúncio, que a fogueira acesa por Azarias (Pai de João), dava para a alegria de todos. (oldack/23/12/012).X