Um conto que conta...
Como sempre, ela estava estressada e ninguém sabia por que.
- você vendeu? – perguntou seu colega. E ela respondeu com tanto ódio e desrespeito que assustou a todos:
- O que você tem haver com isso? Cuide da sua vida.
E ele já conhecendo como ela se comportava resolveu não revidar, preferiu deixa-la se afogar em suas amarguras e decepções.
A reunião continuou e todos ali fingiam não conhecer ela, mas isso não impedia que ela se intrometesse na conversa de todos.
Ela sentia uma necessidade exorbitante em chamar a atenção de todos para se e não sabia como fazer isso e acabava por ser chata. Era assim que ela conseguia chamar a atenção do outros.
Na empresa onde trabalhava era conhecida pela sua antipatia.
Se alguém ouvisse falar sobre alguma coisa, alguma fofoca. Já sabiam que era coisa de Luzia a vendedora desconformada.
Luzia aparentava ser uma mulher bastante trabalhadora, mas essa sua característica vinha de mãos dadas com a sua antipatia, pois ela era sempre a do contra.
E mesmo trabalhando com doze homens sendo apenas ela de mulher na equipe, não entendia que como ela todos ali também tinham os seus problemas. Todos também tinham sua vida fora da empresa.
Luzia sempre dizia: - A culpa é sua!
E nunca se achava capaz de errar. Sentia-se acima de tudo e de todos e não percebia que todos ali repugnavam seu comportamento.
E o dia a dia era esse todos os dias. Ela se achava e ninguém a achava. E a vida continuava e a chatice dela também.