“PEDAÇO DE PÃO”
São Paulo anos sessenta, época dura, a policia nas ruas,
Desemprego em massa e muita confusão.
Gino um Italianão de 1,90 e mais de 120 kilos usava e abusava dos mais humildes. Certo dia contratou um jovem recém chegado a São Paulo para que limpasse um terreno que havia comprado,
Chico o infeliz jovem trabalhou o dia inteiro embaixo do sol e no termino do trabalho quando se lavou e foi pegar seu dinheiro Gino vociferou, já levou o dinheiro todo, almoçou as minhas custas e gastou um rio de agua no banho, não tem nada para receber passa fora antes que eu me aborreça.
Chico olhando o tamanho daquele Italiano nada pode fazer, pegou sua roupa suja e se pôs a andar para o barraco que havia alugado quando da chegada a São Paulo.
Os anos passaram Chico conseguiu um bom emprego em uma metalúrgica do Grupo Matarazzo, la fez vários cursos e em pouco tempo chegou a chefia de uma unidade fabril.
Quando os Matarazzos começaram a perder mercado Chico já era um experiente Metalúrgico, As Fabricas começaram a fechar e Chico conseguiu a titulo de indenização ficar com algumas maquinas e se empenhando montou uma pequena metalúrgica no bairro da Mooca. Aproveitou também muitos funcionários, seus colegas na IRFM, a sua Empresa prosperava e Sr Francisco agora já era um empresário respeitado.
Um bélo dia ao entrar em sua garagem um homem muito grande veio lhe pedir um pedaço de pão, Chico o convidou para entrar e serviu-lhe uma lauta refeição, depois de cearem Chico ainda serviu uma fruta aquele pobre coitado que entre soluços comia a fruta. Chico não entendia o porque daquele pobre homem chorar tanto, foi ai que o pobre homem olhando uma foto de Chico na parede lhe disse, eu sou o Gino ali da rua da Mooca onde você a muitos anos atrás limpou um terreno, foi ai que Chico foi se lembrando daquele episódio triste que havia acontecido e perguntou ao Italiano que havia acontecido pois ele era um homem de posses.
O Italiano envergonhado lhe falou com a quebra da IRFM eu perdi tudo pois trabalhava para os funcionários deles e como foi todo mundo mandado embora eu fechei minha cantina cheio de dividas e dai pra frente fui fazendo bicos de carretos no Bráz e alguns anos atrás perdi meu caminhão em uma enchente e de la para cá a vida tem me castigado muito.
Chico no mesmo momento disse ao velho homem, a partir de hoje o Senhor esta empregado e pode trazer a família para morar nos fundos da metalúrgica, la tem uma casinha boa e nada vai lhe faltar.
E assim Gino morou até seus últimos dias na casinha nos fundos da Metalurgica.
Hoje Sr Francisco esta aposentado e quem administra seus bens que não são poucos, é Giulio neto de Senhor Gino e genro de Senhor Francisco.
Giulio estudou enquanto trabalhava na Metalúrgica e hoje é um grande executivo.
A vida nos coloca a prova a todos os segundos, portanto sejamos razoáveis quanto as situações que se apresentam.
No mais é ter amor ao próximo e viver com felicidade no coração.
Essa é uma historia verídica, apenas mudei os nomes por questões éticas.
Edson Paes.
04/12/12
São Paulo anos sessenta, época dura, a policia nas ruas,
Desemprego em massa e muita confusão.
Gino um Italianão de 1,90 e mais de 120 kilos usava e abusava dos mais humildes. Certo dia contratou um jovem recém chegado a São Paulo para que limpasse um terreno que havia comprado,
Chico o infeliz jovem trabalhou o dia inteiro embaixo do sol e no termino do trabalho quando se lavou e foi pegar seu dinheiro Gino vociferou, já levou o dinheiro todo, almoçou as minhas custas e gastou um rio de agua no banho, não tem nada para receber passa fora antes que eu me aborreça.
Chico olhando o tamanho daquele Italiano nada pode fazer, pegou sua roupa suja e se pôs a andar para o barraco que havia alugado quando da chegada a São Paulo.
Os anos passaram Chico conseguiu um bom emprego em uma metalúrgica do Grupo Matarazzo, la fez vários cursos e em pouco tempo chegou a chefia de uma unidade fabril.
Quando os Matarazzos começaram a perder mercado Chico já era um experiente Metalúrgico, As Fabricas começaram a fechar e Chico conseguiu a titulo de indenização ficar com algumas maquinas e se empenhando montou uma pequena metalúrgica no bairro da Mooca. Aproveitou também muitos funcionários, seus colegas na IRFM, a sua Empresa prosperava e Sr Francisco agora já era um empresário respeitado.
Um bélo dia ao entrar em sua garagem um homem muito grande veio lhe pedir um pedaço de pão, Chico o convidou para entrar e serviu-lhe uma lauta refeição, depois de cearem Chico ainda serviu uma fruta aquele pobre coitado que entre soluços comia a fruta. Chico não entendia o porque daquele pobre homem chorar tanto, foi ai que o pobre homem olhando uma foto de Chico na parede lhe disse, eu sou o Gino ali da rua da Mooca onde você a muitos anos atrás limpou um terreno, foi ai que Chico foi se lembrando daquele episódio triste que havia acontecido e perguntou ao Italiano que havia acontecido pois ele era um homem de posses.
O Italiano envergonhado lhe falou com a quebra da IRFM eu perdi tudo pois trabalhava para os funcionários deles e como foi todo mundo mandado embora eu fechei minha cantina cheio de dividas e dai pra frente fui fazendo bicos de carretos no Bráz e alguns anos atrás perdi meu caminhão em uma enchente e de la para cá a vida tem me castigado muito.
Chico no mesmo momento disse ao velho homem, a partir de hoje o Senhor esta empregado e pode trazer a família para morar nos fundos da metalúrgica, la tem uma casinha boa e nada vai lhe faltar.
E assim Gino morou até seus últimos dias na casinha nos fundos da Metalurgica.
Hoje Sr Francisco esta aposentado e quem administra seus bens que não são poucos, é Giulio neto de Senhor Gino e genro de Senhor Francisco.
Giulio estudou enquanto trabalhava na Metalúrgica e hoje é um grande executivo.
A vida nos coloca a prova a todos os segundos, portanto sejamos razoáveis quanto as situações que se apresentam.
No mais é ter amor ao próximo e viver com felicidade no coração.
Essa é uma historia verídica, apenas mudei os nomes por questões éticas.
Edson Paes.
04/12/12