O Assassino Que Não Gostava de Ser Chamado de Tio
Como poderia aflorar um desejo
Por um deposito de gordura
Era assim que pensava Mario
Quando sua esposa perdeu a formosura
Chegava mesmo a sentir nojo
Quando ela de tão fogosa
Encostava junto a ele com caricias
Em busca de uma transa bem gostosa
Claro que ele fazia de tudo
Para tentar se desvencilhar
Mas diante da impossibilidade
Tinha que os desejos da mulher saciar
Fazia tudo com muito esforço
Fantasiava com jovens adolescentes
Com suas carnes temperadas e duras
E suas carinhas de inocentes
Como ele se sentia mal
Por agi com tamanha hipocrisia
Sua mulher sempre fora uma boa esposa
E atitude como aquela ela não merecia
Pedia sempre perdão a deus
Por viver confinado em pecados
Seguindo o caminho do demônio
Alimentando os seus desejos depravados
Nestes momentos é que chegava a conclusão
Que o casamento era uma prova divina
Pois aquele que com todo heroísmo
Sujeitasse fielmente a esta sina
E seguisse os princípios do matrimonio
E desprezasse o doce sabor da novidade
Estava mais que comprovada a sua fé
E que era merecedor da eternidade
Como ele tentou preservar a própria alma
Mas o instinto pulsou mais forte
Bastava aparecer uma doce ninfeta
Para ele começar coma conversa mole
Mas sempre que uma jovem o chamava de tio
Ele sentia no orgulho o escárnio
E ressuscitava a sua alma criminosa
Capaz de cometer qualquer crime bárbaro
No outro dia estava nas paginas dos jornais
Todos procuravam pelo estuprador assassino
Quem acharia que um cidadão tão integro
Fosse capaz de tal ato de desatino
Ele tinha o álibi perfeito
Era religioso e bem casado
Mas que guardava desejos pecaminosos
Que precisavam ser cruelmente saciados
A cidade estava aterrorizada
Com o monstro de Caitité
O fato dele ter percorrido o caminho do mal
Não foi por falta de fé
Sentia-se sempre arrasado
Com um terrível sentimento de culpa
Mas como um perfeito psicótico
Ninguém desconfiava de sua conduta
Mas a esposa ao esmiuçando as coisas
Um dia descobriu a senha secreta
E ao acessar o laptop do marido
Ficou realmente de boca aberta
Viu fotos se contos de adolescente
Algo realmente imprevisível
Ela nunca poderia esperar que o companheiro
Fosse um sujeito pervertido
Ela até pensou seriamente
No cônjuge denunciar
Mas como uma gordinha diabólica
Decidiu o desejo de o marido alimentar
Vestiu uma roupa de colegial
E começou a se exibir
Ela não esperava que tão instantaneamente
Pudesse o seu macho seduzir
A coisa poderia ficar só na fantasia
Se a esposa não fosse tão talentosa
E ao chamar o marido de tio
Ressuscitou a sua mente criminosa
Já no outro dia
Estava estampado nos jornais
Que havia atacado novamente
O assassino de colegiais.