Ditinho, a Gata e o Periquito presente de Yasmin
Era para ser mais uma tarde qualquer, um novo bodoque, uns botões vindos de Paris, gudes, uma bronca qualquer do Monsenhor que pegava no meu pé... Não! Era meu Periquito tão inocente, indefeso... Presente tão carinhoso que ganhei de minha querida amiga Yasmin. A Gata de Dona Vera minha pegou-o: Hostil e instintivamente!
Rolaram poucas lágrimas até que mamãe apareceu me consolando, dizia ela logo após de escutar o desejo que tinha de matar a gata por isso, lembro como se fosse hoje...
“É Ditinho a vida é assim por vezes ingrata. Prepare-se! Na vida, todos somos semeadores...
Uns semeiam flores e descobrem as belezas, perfumes e frutos. Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas... Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...
Felizes são aqueles que por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afeto..."
Acho que no fundo mamãe me entendeu, pois dias depois eu soube que ela: acreditem, foi conversar com a gata... Mamãe era uma ponderada, pirrônica e realista, falar com animais não era bem sua especialidade. Acredito que minha tristeza atingiu seus neurônios de limites.
“Gatinha malvada o que fez com o periquito? Você foi muito má, não devia ter feito isso! E agora meu filho chora por causa de sua atitude estúpida... Minha vontade era te colocar numa bacia de água gelada até você congelar... E agora como consolo o meu filho?
A gata parecia escutar aquelas palavras e entender os gestos que mamãe fazia, esperou até as ultimas palavras para irar-se e sair lentamente...
Na manhã seguinte escutei um piado de periquito vindo da janela de meu quarto... Arregalei os olhos e sai correndo pelo corredor, e sai pra rua gritando mãe, mãe, mãe...
Ela tinha ido à venda comprar os pães, nem bem desceu os degraus da vendinha do senhor Sauro, avistou-me correndo em sua direção, soltou os pães que rolaram pelo chão, e estática pensava que algo grave poderia ter acontecido...
Que foi Ditinho? Meu São Benedito! Conta o que foi que aconteceu?
“Mãe a gatinha trouxe o meu periquito de volta, ele esta vivo mãe...”
Pode parecer um conto, uma Estória de criança, mas não é! É a pura verdade, Não sei explicar se a conversa fez a gatinha trazer o bichinho de volta ou foi apenas algum instinto inverso daquela ex-malvada gatinha... “Ou...” Vai saber se minha mãezinha Aparecida unida a Santa Rita pessoalmente roagaram a São Benedito e assim atenderam as suplicas de minha amiginha Yasmin devolvendo Pitu... “Abença mãe...”
Dedicada a Yasmin - Vera - Maria Mineira
Era para ser mais uma tarde qualquer, um novo bodoque, uns botões vindos de Paris, gudes, uma bronca qualquer do Monsenhor que pegava no meu pé... Não! Era meu Periquito tão inocente, indefeso... Presente tão carinhoso que ganhei de minha querida amiga Yasmin. A Gata de Dona Vera minha pegou-o: Hostil e instintivamente!
Rolaram poucas lágrimas até que mamãe apareceu me consolando, dizia ela logo após de escutar o desejo que tinha de matar a gata por isso, lembro como se fosse hoje...
“É Ditinho a vida é assim por vezes ingrata. Prepare-se! Na vida, todos somos semeadores...
Uns semeiam flores e descobrem as belezas, perfumes e frutos. Outros semeiam espinhos e se ferem nas suas pontas agudas... Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...
Felizes são aqueles que por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afeto..."
Acho que no fundo mamãe me entendeu, pois dias depois eu soube que ela: acreditem, foi conversar com a gata... Mamãe era uma ponderada, pirrônica e realista, falar com animais não era bem sua especialidade. Acredito que minha tristeza atingiu seus neurônios de limites.
“Gatinha malvada o que fez com o periquito? Você foi muito má, não devia ter feito isso! E agora meu filho chora por causa de sua atitude estúpida... Minha vontade era te colocar numa bacia de água gelada até você congelar... E agora como consolo o meu filho?
A gata parecia escutar aquelas palavras e entender os gestos que mamãe fazia, esperou até as ultimas palavras para irar-se e sair lentamente...
Na manhã seguinte escutei um piado de periquito vindo da janela de meu quarto... Arregalei os olhos e sai correndo pelo corredor, e sai pra rua gritando mãe, mãe, mãe...
Ela tinha ido à venda comprar os pães, nem bem desceu os degraus da vendinha do senhor Sauro, avistou-me correndo em sua direção, soltou os pães que rolaram pelo chão, e estática pensava que algo grave poderia ter acontecido...
Que foi Ditinho? Meu São Benedito! Conta o que foi que aconteceu?
“Mãe a gatinha trouxe o meu periquito de volta, ele esta vivo mãe...”
Pode parecer um conto, uma Estória de criança, mas não é! É a pura verdade, Não sei explicar se a conversa fez a gatinha trazer o bichinho de volta ou foi apenas algum instinto inverso daquela ex-malvada gatinha... “Ou...” Vai saber se minha mãezinha Aparecida unida a Santa Rita pessoalmente roagaram a São Benedito e assim atenderam as suplicas de minha amiginha Yasmin devolvendo Pitu... “Abença mãe...”
Dedicada a Yasmin - Vera - Maria Mineira