Chamem o IBAMA.
O paciente, um jovem, teria sido atendido em uma importante cidade do interior do Rio Grande do Norte por um suposto médico oftalmologista, que após examiná-lo disse: você está com bico de pato no olho ! É doutor ? E agora ? Olhe você vai precisar de uma cirurgia para pôr uma lente no seu olho direito para enxergar melhor e vai custar uns R$ 3.000,00 ... Preocupado, o rapaz veio a Fortaleza trazido por uma amiga comum e me procurou para uma segunda opinião. Após ouvir com surpresa o seu relato (bico de pato no olho ...?) passei a examinar aquele jovem, constatando que era portador de alta miopia congênita no olho direito e que este olho não havia desenvolvido por completo a visão (chamamos de ambliopia ou “olho preguiçoso”) por falta de estimulação, já que o outro olho era normal e o cérebro escolhe para desenvolver o de visão mais nítida (sem problema de grau ou com pouco grau) .Expliquei a ele que sem sombra de dúvida não precisaria de cirurgia nem de qualquer outro tratamento, já que a visão humana completa seu desenvolvimento em torno dos 7 anos e ele já era adulto, portanto, o quadro era irreversível. Paciente conformado mas aliviado, despediu-se agradecendo pelos esclarecimentos e sem entender o que havia ouvido na sua cidade no “primeiro atendimento”. Eu, fiquei pensando comigo: teria atendido um pato ?
O paciente, um jovem, teria sido atendido em uma importante cidade do interior do Rio Grande do Norte por um suposto médico oftalmologista, que após examiná-lo disse: você está com bico de pato no olho ! É doutor ? E agora ? Olhe você vai precisar de uma cirurgia para pôr uma lente no seu olho direito para enxergar melhor e vai custar uns R$ 3.000,00 ... Preocupado, o rapaz veio a Fortaleza trazido por uma amiga comum e me procurou para uma segunda opinião. Após ouvir com surpresa o seu relato (bico de pato no olho ...?) passei a examinar aquele jovem, constatando que era portador de alta miopia congênita no olho direito e que este olho não havia desenvolvido por completo a visão (chamamos de ambliopia ou “olho preguiçoso”) por falta de estimulação, já que o outro olho era normal e o cérebro escolhe para desenvolver o de visão mais nítida (sem problema de grau ou com pouco grau) .Expliquei a ele que sem sombra de dúvida não precisaria de cirurgia nem de qualquer outro tratamento, já que a visão humana completa seu desenvolvimento em torno dos 7 anos e ele já era adulto, portanto, o quadro era irreversível. Paciente conformado mas aliviado, despediu-se agradecendo pelos esclarecimentos e sem entender o que havia ouvido na sua cidade no “primeiro atendimento”. Eu, fiquei pensando comigo: teria atendido um pato ?