Apelação !
O oftalmologista estava de plantão na emergência e, logo após o seu almoço chega um casal com uma menina dos seus nove anos de idade, ele meio gordo,forte e alto, aparentando seus vinte e poucos anos e ela uns trinta e poucos. Aquele homem ao entrar na sala, já um pouco irritado, contou que a menina havia sofrido uma perfuração no olho direito com um objeto pontiagudo e que pela manhã havia estado em uma clínica, onde não teria sido operada por falta de anestesista. O médico disse então que se a menina colaborasse com o exame e caso estivesse em jejum poderia provavelmente operá-la.
Foi o bastante para que aquele homem se enfurecesse e passasse a ameaçar de processar o médico se ele deixasse a criança ficar cega ! (teria feito essa ameaça também no atendimento do outro local ?). Percebendo que não conseguiria conversar com aquele jovem senhor, que agora exibia e batia com um livro (Código Civil Brasileiro) sobre a mesa do médico e, sentindo-se prestes a ser esfolado ou engolido vivo (seria estudante de direito ? advogado ?) num recurso de criatividade (e sobrevivência), o doutor, magro, franzino, disse, primeiro baixinho e depois elevando o volume e o tom de voz (era tudo ou nada, pensava ou funciona ou iria apanhar feio): o “ senhor” está me ameaçando ? o “SENHOR” ESTÁ ME AMEAÇANDO ? Olhe como estou .(tremulando exageradamente as mãos...) o “senhor” acha que eu ainda tenho condições de examinar essa criança tremendo desse jeito ? O senhor me deixou nervoso e quer que eu opere essa criança ? E, já abrindo a porta da sala falou quase gritando para aquele sujeito : saia da minha sala ! Para surpresa e alívio do doutor a estratégia funcionou...aquele homem saiu caladinho do consultório para o corredor . O médico, agora dono da situação, vendo que a mulher que veio acompanhando encontrava-se no do lado de fora, dirigiu-se a ela em voz alta dizendo : e a senhora é o que dessa criança ? Eu sou tia, doutor... (agora já com um pouco de medo do doutor). Entre aqui ! Disse o oftalmologista (ainda tremulando muito as mãos...). Olhe, veja como aquele senhor me deixou ! Como eu posso examinar ou operar alguém com as mão tremendo assim ? Mas doutor tem que fazer alguma coisa. E, o médico percebendo que poderia lidar melhor com a tia da menina, foi supreendentemente se acalmando e as suas mãos pararam repentinamente de tremer !! Bom, vamos ver se ela deixa examinar. Para felicidade do médico a menina se deixou examinar (era bem tranqüila) e foi operada com sucesso apenas com anestesia local . ..
O oftalmologista estava de plantão na emergência e, logo após o seu almoço chega um casal com uma menina dos seus nove anos de idade, ele meio gordo,forte e alto, aparentando seus vinte e poucos anos e ela uns trinta e poucos. Aquele homem ao entrar na sala, já um pouco irritado, contou que a menina havia sofrido uma perfuração no olho direito com um objeto pontiagudo e que pela manhã havia estado em uma clínica, onde não teria sido operada por falta de anestesista. O médico disse então que se a menina colaborasse com o exame e caso estivesse em jejum poderia provavelmente operá-la.
Foi o bastante para que aquele homem se enfurecesse e passasse a ameaçar de processar o médico se ele deixasse a criança ficar cega ! (teria feito essa ameaça também no atendimento do outro local ?). Percebendo que não conseguiria conversar com aquele jovem senhor, que agora exibia e batia com um livro (Código Civil Brasileiro) sobre a mesa do médico e, sentindo-se prestes a ser esfolado ou engolido vivo (seria estudante de direito ? advogado ?) num recurso de criatividade (e sobrevivência), o doutor, magro, franzino, disse, primeiro baixinho e depois elevando o volume e o tom de voz (era tudo ou nada, pensava ou funciona ou iria apanhar feio): o “ senhor” está me ameaçando ? o “SENHOR” ESTÁ ME AMEAÇANDO ? Olhe como estou .(tremulando exageradamente as mãos...) o “senhor” acha que eu ainda tenho condições de examinar essa criança tremendo desse jeito ? O senhor me deixou nervoso e quer que eu opere essa criança ? E, já abrindo a porta da sala falou quase gritando para aquele sujeito : saia da minha sala ! Para surpresa e alívio do doutor a estratégia funcionou...aquele homem saiu caladinho do consultório para o corredor . O médico, agora dono da situação, vendo que a mulher que veio acompanhando encontrava-se no do lado de fora, dirigiu-se a ela em voz alta dizendo : e a senhora é o que dessa criança ? Eu sou tia, doutor... (agora já com um pouco de medo do doutor). Entre aqui ! Disse o oftalmologista (ainda tremulando muito as mãos...). Olhe, veja como aquele senhor me deixou ! Como eu posso examinar ou operar alguém com as mão tremendo assim ? Mas doutor tem que fazer alguma coisa. E, o médico percebendo que poderia lidar melhor com a tia da menina, foi supreendentemente se acalmando e as suas mãos pararam repentinamente de tremer !! Bom, vamos ver se ela deixa examinar. Para felicidade do médico a menina se deixou examinar (era bem tranqüila) e foi operada com sucesso apenas com anestesia local . ..