CAPITULO V – A segunda chance
Rio de Janeiro 15 de Dezembro de 1984.
Tudo estava relativamente normal. O relógio do bar marcava 01h30am!
Sorri, sentei-me e fiz a seguinte pergunta: “o que lhe aflige Sr. D?”.
Ele não entendia o que estava acontecendo, a resposta dele foi digna;
- Na realidade meu rapaz, nada tem me afligido; mas agora preciso ir existem pessoas a minha espera.
- Pegue o beco L velho D nossa vizinhança anda meio conturbada.
Dino Marins Alves ou Sr. D, correu para casa acreditando que tudo que viveu nesses seis dias enquanto estava “morto” fora um sonho, mal sabe ele que foi lhe dado uma segunda chance. Para não mais cometer os erros da vida, para esquecer ou conter o sofrimento... Pois em dado momento alguém tem que partir é a lei da
vida.
Eu? Continuo viajando pelo mundo, mas nunca me esqueci do velho D, e também seu neto Tomy o qual guarda um grande segredo, “nosso segredo” familiazinha carismática. E pela primeira vez encontrei um velho que não temia a morte.
Todo dia 15 de cada ano seguinte fui visitar meu velho amigo D, hoje faz vinte e seis anos que o devolvi para sua segunda chance... Uns pensam que a morte é injusta. Mas me diga, qual injustiça há em morrer?
- Vamos velho D, está na hora; Meg está lhe esperando!
Fim.
Lucas George P. Paschoal
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