Asneiras em Família - Parte 13

Bem curtinha. Mais uma do meu avô.

Lembro que estava na casa do meu avô (ficava mais lá do que em casa). Da sala, vi quando ele abriu o portão rindo sem parar. Ele ria tanto que comecei a rir também, mesmo sem entender nada. Aquela risada era contagiante e o jeito dele parecia denunciar algum tipo de travessura. Curioso, eu não parava de perguntar o que tinha acontecido, mas meu avô quando começava rir assim não conseguia contar direito. Com lagrimas nos olhos de tanto rir, ele tentava atender aos meus apelos, que já não era mais só meus, minha avó logo veio, também curiosa, tentar entender o que tinha acontecido. E ele...:

- Que vergonha! Que vergonha!

- O que foi Zé? - Perguntou minha avó.

 E rindo ele tentava:

- Nossa... Levei até um susto!

Ele ria mais ainda. Minha avó já impaciente:

- Conta logo Zé!

- Eu olhei pra trás, mas juro que não vi ninguém... Não sei de onde ela saiu!

E assim, pausando pra dar suas risadas, foi contando:

- Achei que estava sozinho na rua... Soltei um peido... De repente a "veia" saiu de trás de mim... E falou...

E ele continuou, quase sem conseguir completar:

- SAÚUUUUDE!

Apesar da narração ter saído aos solavancos, sem muito detalhes, dava pra imaginar bem a cena e eu gargalhava, ainda mais, por achar inusitado alguém desejar saúde ao ouvir um peido.

GELComposicoes
Enviado por GELComposicoes em 04/09/2012
Código do texto: T3864917
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