Negrinho do Pastoreio
Pobre negrinho do pastoreio,
de Nossa Senhora, afilhado,
trabalhava o dia inteiro,
escravo numa fazenda de gado.
Numa noite bem escura,
tendo o vento como cantiga,
para sua amargura,
cochilou de tanta fadiga.
Ao acordar muito assustado,
percebeu então o perigo,
negrinho ficou apavorado,
os cavalos haviam fugido.
O menino voltou pra casa,
não sabia o que fazer.
O fazendeiro, pessoa maldosa,
espancou o escravo até morrer.
O corpo ferido jogou,
em um grande formigueiro,
um vento forte soprou,
assustando o fazendeiro.
Forte nevoeiro, ventania,
tomou conta do lugar,
depois da covardia,
fazendeiro viu o negrinho ressuscitar.
Negrinho saiu em disparada,
com a tropa que antes fugira ,
até hoje pelas madrugadas,
sai pelos campos, é guia.
Se algum objeto você perder,
pede logo pro Negrinho,
basta uma vela acender,
que ele aparece rapidinho!
Pobre negrinho do pastoreio,
de Nossa Senhora, afilhado,
trabalhava o dia inteiro,
escravo numa fazenda de gado.
Numa noite bem escura,
tendo o vento como cantiga,
para sua amargura,
cochilou de tanta fadiga.
Ao acordar muito assustado,
percebeu então o perigo,
negrinho ficou apavorado,
os cavalos haviam fugido.
O menino voltou pra casa,
não sabia o que fazer.
O fazendeiro, pessoa maldosa,
espancou o escravo até morrer.
O corpo ferido jogou,
em um grande formigueiro,
um vento forte soprou,
assustando o fazendeiro.
Forte nevoeiro, ventania,
tomou conta do lugar,
depois da covardia,
fazendeiro viu o negrinho ressuscitar.
Negrinho saiu em disparada,
com a tropa que antes fugira ,
até hoje pelas madrugadas,
sai pelos campos, é guia.
Se algum objeto você perder,
pede logo pro Negrinho,
basta uma vela acender,
que ele aparece rapidinho!