carro de boi e o carreiro Jonn capitulo 10

Capitulo 10

O senhor Spencer era um Alemão, e disse. __Eu pedi que me moesse o feijão, e o senhor não precisava ajudar encher os sacos, mas o senhor ajudou, e eu estou dando é como gratificação, e desde quando pobre não aceita gorjetas, pelo serviço prestado. Trate de pegar os dois sacos e levar seu Jonm, e muito obrigado pelo atendimento.

Bem se é assim então eu levo, fez uma canga ia e lá em cima do boi manso ali ele pós o presente e chamou seus bois e foi embora, em quarenta minuto ele entrava na fazenda. Lá em baixo seus companheiros se agrupavam para cada um ir para sua casa, assim ele se achegou junto com os demais, e o senhor André estava passando como tinha sido seu dia na cidade e o carreiro ficou ali escutando.

Quando o senhor André terminou seu comentário e se propôs irem embora o carreiro resolveu dividir o feijão com seus colegas de cooperados.

E pegando um saco ele tirou meio saco para ele e disse: __Esse saco e meio vocês repartem entre si, é feijão novo. Largando eles ali dividindo o feijão o senhor Jonm foi para sua casa onde sua linda morena dona Carla o esperava.

Já o dono da fazenda, naquele dia ele se levantou, tarde e o sol já estava alto, olhou para um lado e viu seus antigos empregados trabalhando duro na roça, ai ele preparou sua charrete e foi à cidade de Montes Claros, precisava conversar com os homens da lei do trabalho porque ele não sabia que precisava registrar aqueles homens, e não tinha dinheiro para pagar os atrasados exigidos pela lei.

O então advogado do trabalho lhe informou, que para ele não pagar precisava que todos os seus empregados, fizesse um documento que todos eles trabalhavam por conta própria, e assim ele não precisaria pagar nada, ainda mais agora que todos estavam fazendo um serviço de cooperados.

Com esta informação ele veio para sua casa e chegou já no entardecer, e assim que chegou ele viu seus antigos empregados já indo embora e teve vontade, em falar com eles, mas achou “melhor” ir falar só com o senhor André e fez isso, explicou direitinho para o velho André, e este lhe garantiu que todos assinariam esse documento. Mas aproveitou e disse. __seu Zé Manuel eu estive calculando o lucro que vamos ter com a safra e achei que o senhor vai deixar de ganhar muito dinheiro com esse nosso negocio. Se quiser, nós voltamos a ser seu empregado novamente.

__Não! Seu André, eu quero que tudo continui como esta, é claro que vou deixar de ganhar algum dinheiro, mas em compensação eu nada vou ter que pagar, e se eu assumo de novo, eu não poderei deixar de pagar esse tal de obrigações trabalhista que ministério do trabalho me obriga, e com isso eu teria que vender minha fazenda.

E trabalhando assim eu ganho menos, mas não perco minha fazenda, e até que meu lucro não é muito pouco porque não preciso viver atrás dos empregados. Para coordenar seus trabalhos. E assim eu descanso enquanto estou ganhando.

Lá na casa do senhor Jonm, ele chegou deu um beijinho de leve na sua morena e disse. __Não chegue muito perto meu amor, estou fedido e coberto de poeira. Deixa-me tomar um bom banho depois eu lhe abraço como eu gosto.

Daí ele chamou seus bois e os recolheu na mangueira, encheu o cocho de rastoio, e pós meio saco de sal mineral, num cocho paralelo, onde deixou seus bois ali comendo rastoio, e lambendo sal e tomando água fresca.

E desceu para o monjolo, lá ficou pelado, e entrou no inferno do mesmo, se banhando na torrente d’água que caia ali.

Depois se enxugou-se e enrolando se numa toalha ele veio para a casa, e sua mulher estava no quarto arrumando suas roupas e ali mesmo ele se amaram e só depois é que foram para a cozinha jantar.

Depois do jantar, eles colocaram uma cadeira no terreiro e sentaram-se, dali dava para ver quase

Zé Teodoro
Enviado por Zé Teodoro em 13/07/2012
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