carro de boi e o carreiro Jonn capitulo 09
Capitulo 09
que passar obrigatoriamente pela casa do senhor André, que naquela hora também estava chegado em sua casa, e a distanciam eles se cumprimentaram.
Já na sua casa o senhor Jonm, ele tomou banho no inferno do monjolo (inferno de monjolo é onde o mesmo despeja suas águas depois da mesma ter feito o serviço para levantar o mesmo) depois ele sentou-se à mesa para jantar assim que terminou a janta, o seu André veio lhe fazer uma visita.
Lá do portão ele já gritou. __Ou seu Jonm! Esta em casa. __Estou sim seu André chegue,”por favor,”. Ai o seu André chegou, se cumprimentaram, entraram na casa.
E o seu André começou a contar como tinha sido seu dia lá na cidade, e falou ao senhor Jonm, que eles iriam ganhar muito mais do que quando nós éramos os empregados, porque agora os lucros que ficavam com o senhor seu Zé Manuel, agora ficarão para nos e eu ia lhe propor que lhe daríamos sós dois meses, mas o seu Zé já quis pagar os nossos direitos com os cinco por cento e eu já aceitei de imediato, pois ai é lucro nosso.
A fazenda do seu Zé Manuel trabalha hoje com café, soja, milho, inhame roxo. Isso a partir de agora seria arrendado para os seus antigos empregados, ele também tinha um roça considerável de cana de açúcar, mas esse ele vendia diretamente para as usinas, que produzia o açúcar, e eles mesmos responsabilizavam para os cortes.
E no contrato ficou bem claro que as plantações em consorcio com essas culturas não entra nas porcentagens, como também tudo aquilo que nois plantarmos nas cercas como feijão de vagem ou oreia de frade, e chuchu.
Agora já quando nós começarmos a safra da soja como nós não temos as colhedoras teremos que alugar do seu Zé Manuel, ou de um outro qualquer dependendo de seu custo. Já as canas de açúcar o seu Zé Manuel vai toucar sozinho e no corte o seu Zé Manoel ira nos pagar por dia.
Depois desses comentários os dois homens começaram a conversarem de outros assuntos, quando o senhor André perguntou? Seu Jonm o senhor é família daqui de minas mesmo. __Sou seu André, meu pai nasceu aqui na serra do roncador, e trabalhava aqui na fazenda também do seu Zé Manuel, mas as criançadas, meus irmãos, depois de já formado homens, resolveram todos irem embora para São Paulo, e saíram em três caminhões pau de arara, no primeiro foi quatro dos meus irmãos, no segundo o resto deles, e no ultimo também foi o pai e nhum mãe, só ficou eu aqui a serviço do senhor seu Zé Manuel.
Porque eu também não fui, é que eu sou carreiro, e no pau de arara, não dava para carregar meu carro, e vender eles eu não quis. Mas quem sabe, ainda um dia eu não ponho meu carro na estrada. E vou procurar coisa melhor na cidade grande.
Daí o seu André levantou-se se despediu e foi embora. No dia seguinte todos os cooperados se encontraram, e o senhor André que tinha ganhado como chefe, mandou mais dois para o cafezal, ficando em cinco esparramando o adubo orgânico, cinco para limpar o milho, outros cincos para chegar terra no inhame roxo, e outros cinco para a horta, pois seu André também queria explorar essa atividade.
Para o carreiro não tinha serviço e então ele foi dispensado e assim pode ir malhar o feijão para o senhor Spencer. E com duas junta sem carro ele partiu para o sitio vizinho.
E para fazer o serviço ele trabalhou o dia inteiro, cobrou para isso R$15,00 reais e o senhor Spencer alem de lhe pagar ainda lhe deu dois saco de feijão, ele não queria pegar dizendo: __Não! Esta certo, senhor Spencer, eu fiz o serviço e recebi pára isso, mas para isso eu cobrei e o senhor já me pagou, por isso eu agradeço o presente dos dois sacos de feijão mas não as quero.