o carro de boi e o carreiro Jon capitulo 3
Capitulo 03
tão é verdade que ele se levantou e foi almoçar, só que a comida já estava fria e o fogão com as brasas já quase apagadas, e ela sua esposa queria acender o fogo e esquentar tudo e o seu Jonm não permitiu que isso ocorresse, e assim eles comeram mesmo frio, assim tudo gelado, não, era um excelente almoço, mas com aquela vitalidade e força de vontade de sua mulher, aquele almoço tinha sido o melhor de todos.
Porque nem todos os homens do mundo podem contar com uma mulher decidida em ajudar um marido caído.
Assim passou se o dia, à noite depois do jantar, ela, dona Carla, fez as crianças dormirem, e ali no rabo do fogão de lenha, como sempre faziam, os dois ficaram muitos tempos, a pensar e tentar programar, o que fariam dali para frente, nesse dia não ouve namoro, como nos dias que antecederam, onde quando, ele tinha um serviço e no rabo do fogão, depois que as crianças iam dormir os dois ficavam a namorar.
Hoje eles não namoravam, mas sim planejavam o que seriam de suas vidas. Depois eles foram dormir, e deitaram mas continuaram a sonhar e assim eles quase amanheceram, só foram dormir quase de madrugada.
Nos domingo eles se levantaram bem tarde, depois do almoço ele o seu Jonm desceu até o pátio da fazenda para jogar maia como era de costume, e lá ele encontrou com os outros que como ele também tinham sido despedidos.
Eram quatorze famílias ao todos seus nomes eram. Os senhores Fabio Oliveira, <> Bruno de Souza, <> Francisco Silva, <> Lucas Gomes, <> André Garcia, <> Helio Andrade, <> Carlos Martins, <> Julio da Silveira, <> Guilherme Nogueira, <> Everton Siqueira, <> Leandro Barros, <> Fernando Gil, <> Eduardo Onofre, <> Édson Godoy. E agora chegava também o senhor Jonm, o carreiro.
Praticamente naquele dia, também não teve jogo de maia, estavam todos apreensivos, de quanto estavam em serviços, já na segunda feira ele estariam sem serviço.
E cada um sem saber o que iriam fazer para dar o sustento para suas famílias. E vai o senhor André Garcia um senhor já de certa idade, que por mais de duas horas ele tinha escutado os comentário de todos, e não tinha falado nada, e ai ele tomou a palavra e disse.
__Meus amigos, pelo visto amanhã nenhum de nois vai ter que levantar cedo para trabalhar, visto que estamos todos sem serviço não é mesmo, e todos concordaram, e o seu André falou. __A fazenda do seu Zé Manoel esta todinha plantada e era nois que tinha que cuidar e colher essas plantas não era, que foi nois mesmo que plantamos, o seu Zé Manoel nos disse; quando nós, mandou embora e que vai arrendar essas terras, para ele viver só das porcentagens, e a medida do possível ele ira nós pagar o que aqueles homens nós disseram que ele nós deve.
De quem arrendar isso ele vai ter que achar esse arrendatário, coisa que demora um pouco, e segundo ele mesmo, esse mesmo arrendatário talvez, ele nós de trabalho, e será que esse tar home, que nois nem sabemos quem vai ser, não ira nós dar um cano. Todos concordaram e o seu Julio um escurinho, perguntou muito interessado na conversa: e falou. __Onde o senhor pretende chegar com esta conversa seu André. __Bem eu tava (essa palavra eu (tava) é um palavreado tipo acaipirado por tanto não é erro ortográfico) querendo saber se nois todos aqui, ir lá na casa do nosso antigo patrão, e nois mesmo arrendar essas terras, e em vez de darmos os vinte por cento, para o seu Zé Manuel, nesta primeira safra e na segunda, nois daríamos sós quinze por cento, e já na terceira safra ai nós daríamos não vinte, mas trinta, e com essa maneira ele nós pagaria essa tar de indenização, que os home da lei esta obrigando ele a pagar, o que vocês acham dessa minha proposta.
O senhor Lucas perguntou? __Porque que nos dois primeira safra o senhor falou em só dar para