A Vida do seu Juca capitulo 62
Capitulo 62
Mas se as terras não estiver em meu nome como que eu posso fazer empréstimo para trabalhar a mesma seu Juca.
Com o contrato que vamos fazer de comodato tem validade de quase escrituras, tanto é verdade que depois de seis anos, mesmo que você não estivesse com o nome no meu testamento para eu tira-lo de lá eu precisaria indenizá-lo pelas benfeitorias que você possa telo feito meu jovem, eu sou honesto, comigo, você só tem a ganhar.
Tudo acertado. Seu Juca foi embora e ainda deu uma carona ao jovem até o campo de futebol, e de lá ele veio para sua casa, chegou à porteira e quem saiu para abrir, foi a moça de vinte e quatro anos, e ai seu Juca pode reparar bem nela, era uma morena clara, de cabelo volumoso, bem crespo e ondulado, rosto redondo, boa altura, robusta seios grandes, mas muito tímida, estava descalça e seu Juca pensou estaria descalça porque gosta, ou porque não tem sapato e sua mulher com sessenta par lá em casa, guardado e sorrio, e falou em vos alta, mas não seria ele a pedir para que Amelha lhe desse um par de sapato, para a moça, entrou com o jipe e agradeceu e a moça fechou a porteira e também entrou para sua casa.
No Domingo vieram, só os netos, filho do Rubinho, o casal e mais a namorada do Zé Carlos, ela estava no ultimo ano de veterinária e o seu Juca até lhe franqueou para que se quisesse poderia vir aqui no sitio praticar com seus animais, assim eu ganho as consultas e você as experiências.
Na segunda feira os dois empregados, chegaram cedo, e já começaram a ordenha, como tudo era mecânica, não tinha como errar era só lavar e desinfetar e por as teteira depois de igeniesadas e anotar o volume de leite, vaca por vaca, como o seu Juca tinha que sair cedo, ele deixou que um seu empregado do outro sitio supervisionasse tudo por ali.
Terminando, o funcionário do sitio de cima voltou a cavalo como veio e os dois baianos foram alimentar os animais.
Isso tudo ocupou toda a manhã e ai eles foram almoçar e descansaram até as três horas para escaparem do sol escaldante do meio dia, isso já era ordem do seu Juca, depois das três horas o Zeferino ia cuidar das hortaliças, e seu filho cuidaria das plantações que eram feijão, milho, arroz, inhame, ou outra qualquer e se o serviço apertasse seu Juca podia pegar o Tereziano por dia ou ainda contratar gente da cidade.
Nessa mesma segunda feira o seu Juca mais dona Amelha e o vizinho Josimar foi para a cidade vizinha, para sacramentar aquele negocio e tudo foi feito como havia sido programada, a terra foi passado para o nome do Josimar, com três meses atraz, e com data daquele dia também foi lavrado, um contrato de gaveta, que o Josimar vendia as terras de volta para o seu Juca, e esse documento deveria ficar bem guardado, e em lugar seguro, mas só tinha valor para o seu Juca, também foi lavrado isso na presença de um testamenteiro, um testamento que tudo o que o seu Juca possuía naquele momento e data, seria de suas netas e netos legítimos,
filhos de seus filhos uma vez reconhecido por eles, durante suas vidas que eram dois sítios dinheiro aplicado em fundos ou letras no banco, só não entrava na partilha os dinheiros que por ventura estivesse em conta corrente.
O os veículos que estivesse em nome do seu Juvenal, na época de seu falecimento tanto dele como de sua mulher ai num parágrafo dizia–se que uma chácara de oito mil metros quadrados seria para o senhor Josimar, por serviços prestados ao seu Juca e família.
E todos assinaram e essa parte do seu Josimar o seu Juca o deixou ele ler e depois foi feito um contrato de comodato em nome do Josimar, com data de vencimento não especificada.
Ai a vida do seu Juca seguiu seu rumo e com o velho trabalhando e guardando dinheiro e ficando cada vês mais ricos, seus empregados se esforçando para merecerem a confiança que os patrões depositavam neles.
Nesse dois anos que passou todos tinham entrado na escola, o Zeferino que já conhecia um pouco de estudo só foi para se afeiçoar e tirar carta de motorista profissional, pois o seu Juca precisava de um para dirigir seus veículos principalmente o caminhão.
No mês de setembro era um mês muito festivo, para o casal de velhos seu Juca fazia sessenta anos, dia três no dia vinte e dois era aniversario de casamento, e no dia vinte oito era dona Amelha que fazia cinqüenta e dois com uma diferença dela para o marido de oito anos e eles escolheram o dia vinte e dois onde eles