A Vida do seu Juca capitulo 60
Capitulo 60
dessas duas famílias, porque da minha família se formos contratados, o patrão terá que contratar as duas.
E seu Juca perguntou quanto eles ganhavam lá no Pernambuco.
__Bem senhor! Lá a gente se arrebenta ne, nois levanta cedo, anda cinco kilomentro para ir outro tanto para voltar, e o governo só paga cinqüenta reais e da mais uma ajudinha de vinte e cinco e com esse dinheiro que nois temos que sustentar a famia.
__E para trabalhar são bons mesmo. Perguntou seu Juca? __ Senhor de uma enxada para mim ou para meu filho e depois observe. Daí seu Juca disse. __Bem senhor, meu nome é Juvenal, mas lá onde eu moro todos me chamam de Juca, e eu acho que vou contratar o senhor e seu filho, mas se fizerem corpo mole, eu trago vocês aqui de novo, estamos acertados.
__Claro senhor e deixa eu apresenta minha turma. Eu me chamo Zeferino Figueroa minha mulher Jacira Peroba Figueroa a filha solteira chama Renata Figueroa e o garotão Tereziano Figueroa.
Seu filho casado se chamava Gonçalo Figueroa e sua mulher Bernadete Batista Figueroa
Daí o seu Juca levou os dois, pai e filho para um escritório e ali ele fez um contrato detalhado tudo, como deveria ser feito, ate os tipos de trabalho, mas enquanto iam às procuras de um escritório o seu Juca perguntou? __De quanto tempo esta a senhora sua esposa, o rapaz disse lhe.
__ já tinha entrado no sétimo mês. Também ficou sabendo que ali só o seu Zeferino tinha um pouco de leitura.
E seu Juca disse lhe. __serviços para o casal de filhos solteiro ele não garantia, mas que lá sempre tinha serviços, por dia e que se eles quisessem poderiam aprender a ler e escrever, pois a escolinha ficava perto do sitio.
Contrato feito o seu Juca mandou uma pessoa de fora ler, e o Zeferino assinou e o seu filho que se chamava Gonçalo Figueroa e as gestantes Bernadete colocaram a impressão digital.
Capitulo 31
Depois eles voltaram para o terminal, e seu Juca mandou eles colocarem as tralhas na carroceria da caminhonete, e depois o seu Juca os levou eles a um restaurante e mandou fazer um bom sortido para cada um e depois ele foi comer em outro restaurante, fez isso porque comer sortido, ele não queria e comer comercial perto da baianada não pegava bem, quando ele voltou estavam todos rodeando o veiculo.
No banco traseiro caberia quatro pessoa, mas para não apertar a senhora gestante o seu Juca pós as três mulheres no banco, e amarrou com os cintos de seguranças, e falou para o meninão.
__ você vai ai sentado, no piso, se aparecer algum policial eu te aviso, ai você se espreme e senta no banco e Poe o cinto combinado, o jovem diz que sim e ai ele pós os dois baianos na frente e tomaram rumo da casa do seu Juca.
Mas a viagem transcorreu normal, e assim que chegou à cidade o seu Juca parou em um super mercado, e comprou duas cesta básica, dois pão tipo bengala, e dois quilo de carne de segunda embrulhado separadamente.
E seguiram para o sitio, parando em frente de duas casas junto à cerca na frente, cada casa tinha seu quintalzinho fechadinho que dava para fazer muita cousa, eram mil metros de terra cada casa, uma de quatro mais banheiros e a outra era de três mais banheiros, e ai ficou a de quatro cômodos para o Zeferino, e de três cômodo para o Gonçalo. Ai seu Juca disse.
__Seu Zeferino essa casa enquanto o senhor trabalhar para mim é sua, ai dentro o senhor recebe quem o senhor quiser, mas no meu sitio só entra nele quem for meu empregado, ou estiver por mim autorizado certo.
__O senhor falou ta falado patrão. __Amanha, eu mando ligar a luz elétrica, ai hoje vocês se viram com vela, já tem um maço na cesta.
Tem também colchões e fogão, esse esta funcionando E ai ele também se recolheu.
Os três homens o pai e os dois filhos descarregaram as tralhas e recolheram para suas casas e o Juca foi para sua casa jantar e dormir.
No dia seguinte ele levantou às seis horas, e ao chegar na mangueira ele já encontrou o antigo funcionário, do outro sitio, que estava vindo ali para ajudar na ordenha das vacas, mas os dois empregados novos, também já estavam ali, acabaram de ordenhar as vacas o seu Francisco que trabalhava no outro sitio.